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Revista GC - Ed.32 - Novembro 2012
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Enquete Online

Ensino de Engenharia do Brasil: Falta diálogo com o mercado de trabalho

Acompanhe as opiniões dos nossos leitores a partir de enquetes realizadas no site da GC:

De acordo com a enquete realizada no site da GC sobre a formação do engenheiro, 90% dos leitores afirmam que esta não é uma formação homogênea em todo o território nacional. E, apenas para 4% dos que responderam a pesquisa, a quantidade e a qualidade de profissionais formados atendem à demanda nacional, contra um valor de 46% dos que dizem que ambas não são suficientes (veja gráfico abaixo).

Na opinião da maioria dos leitores, também fica claro que algo importante para a o desenvolvimento dessa formação é a integração do ensino com empresas privadas para intercâmbios e vivências, totalizando 37%. Mas para 28%, algo que realmente pode contribuir é o compartilhamento, no meio acadêmico, de experiências de profissionais que não necessariamente tenham formação de mestre ou doutor. Já para 18% é o incentivo a pesquisas e tecnologias.

Para 63% dos leitores, os cursos de complementação profissional oferecidos em programas de treinamento das empresas são a melhor forma, hoje, para equilibrar as defasagens de formação acadêmica. Porém, muito bem frisado por eles é que esta não deveria ser a opção para tal.

Os cursos que devem acompanhar e crescer com a demanda nacional, na opinião de 35% dos leitores, são aqueles ligados às áreas de logística e portuária. Também foram lembrados por eles os cursos ligados à computação e à engenharia energética.

Quanto à questão de quais faculdades ou universidades são consideradas referências, 55% das escolhidas foram as públicas federais, seguidas com 27% pelas públicas estaduais e 18% pelas instituições de ensino privado. Alguns dos nomes muito citados foram: USP, UNICAMP, FEI, ITA, UFSCAR, UFMG, UnB, UFOP, etc.

Para a maioria dos leitores, as universidades até tentam acompanhar o desenvolvimento tecnológico do mercado, mas, infelizmente, não conseguem, com algumas poucas exceções.

Algo pontuado pelos leitores foi a necessidade da criação de órgãos reguladores, como no caso da OAB para a categoria de advogados, antes da expedição do certificado de engenheiro profissional.

Veja abaixo alguns dos comentários dos nossos leitores:

José Inácio de Andrade Neto

É pequeno o número de profissionais em relação à demanda do


De acordo com a enquete realizada no site da GC sobre a formação do engenheiro, 90% dos leitores afirmam que esta não é uma formação homogênea em todo o território nacional. E, apenas para 4% dos que responderam a pesquisa, a quantidade e a qualidade de profissionais formados atendem à demanda nacional, contra um valor de 46% dos que dizem que ambas não são suficientes (veja gráfico abaixo).

Na opinião da maioria dos leitores, também fica claro que algo importante para a o desenvolvimento dessa formação é a integração do ensino com empresas privadas para intercâmbios e vivências, totalizando 37%. Mas para 28%, algo que realmente pode contribuir é o compartilhamento, no meio acadêmico, de experiências de profissionais que não necessariamente tenham formação de mestre ou doutor. Já para 18% é o incentivo a pesquisas e tecnologias.

Para 63% dos leitores, os cursos de complementação profissional oferecidos em programas de treinamento das empresas são a melhor forma, hoje, para equilibrar as defasagens de formação acadêmica. Porém, muito bem frisado por eles é que esta não deveria ser a opção para tal.

Os cursos que devem acompanhar e crescer com a demanda nacional, na opinião de 35% dos leitores, são aqueles ligados às áreas de logística e portuária. Também foram lembrados por eles os cursos ligados à computação e à engenharia energética.

Quanto à questão de quais faculdades ou universidades são consideradas referências, 55% das escolhidas foram as públicas federais, seguidas com 27% pelas públicas estaduais e 18% pelas instituições de ensino privado. Alguns dos nomes muito citados foram: USP, UNICAMP, FEI, ITA, UFSCAR, UFMG, UnB, UFOP, etc.

Para a maioria dos leitores, as universidades até tentam acompanhar o desenvolvimento tecnológico do mercado, mas, infelizmente, não conseguem, com algumas poucas exceções.

Algo pontuado pelos leitores foi a necessidade da criação de órgãos reguladores, como no caso da OAB para a categoria de advogados, antes da expedição do certificado de engenheiro profissional.

Veja abaixo alguns dos comentários dos nossos leitores:

José Inácio de Andrade Neto

É pequeno o número de profissionais em relação à demanda do mercado e, deste número, menor ainda os que são qualificados por completo. Os cursos complementares ajudam, mas não resolvem problemas de formação deficiente na base. Algumas poucas faculdades públicas federais e estaduais podem ser consideradas como referência.

Alexandre Cesar Beck de Souza

O nível do ensino, aí incluídos os professores, só é muito bom em um percentual relativamente baixo de faculdades. A questão é melhorar o nível do ensino, de forma geral, apostando na engenharia mais real e menos acadêmica e, por outro lado, buscar o ingresso dos alunos realmente melhor preparados para cada área da engenharia.

Antônio Carlos Lopes Costa

Na minha opinião, deveria haver uma avaliação dos órgãos que controlam a profissão, para conceder o registro do profissional. Os estágios são muito importantes para os profissionais sentirem na prática o que estão aprendendo.

Zilmar Santiago Da Silva

O corpo docente das Universidades, os laboratórios e a própria estrutura física das instituições não se adequaram as novas realidades. Chega-se ao absurdo de disponibilizarem cursos de Engenharia a distância. Estão querendo quantidade e não qualidade.

Luiz Carlos Prux

Os recursos para ministrar aulas não são adequados. As universidades não se utilizam de softwares de uso corrente no mercado e não dispõe de equipamentos para tal. As aulas são meramente expositivas.

Rogério Ruiz

Os alunos não atendem às expectativas do mercado, é necessária a adequação dos currículos dos cursos, as Universidades precisam estar em sintonia com o mercado e suas exigências e necessidades (dinâmico). Existe sempre uma defasagem entre o que se tem disponível nas universidades em relação aos equipamentos e softwares mais modernos existentes. Deveriam existir ações de governo e das federações das indústrias, talvez até através de algum órgão específico (criado para este fim, que criasse mecanismos e incentivos para uma maior relação - via de duas mãos) entre os protagonistas (Universidades/indústrias) e o mercado de trabalho.

Marcos Almeida

Em termos de qualidade de formação, no geral cursos de média ou baixa qualidade atendem o necessário para nossas atividades atuais, mas certamente não às nossas pretensões. A melhor solução seria a correção das deficiências na origem, para o investimento de treinamento em formação de diferenciais.

Luiz Carlos

Empresas devem ter treinamento básico somente para seus processos ou novas tecnologias em adoção. Precisamos apenas de melhorar a qualidade dos cursos existentes, notadamente com mais ensino tecnológico, principalmente com a importação e absorção de tecnologia de pontas, que será um estágio na busca de desenvolvimento de novas tecnologias.

Carlos Antonio De Assis

A grande maioria das faculdades, não tem laboratórios e oficinas adequadas para o ensino de engenharia, precisam ser feitos mais convênios das instituições de ensino e os laboratórios e institutos que são referência tanto nacional quanto internacional. Alguns cursos são elaborados justamente para suprir a deficiências das instituições de ensino que deveriam fazer a vez, mas as indústrias também devem fazer convênios com as instituições de ensino para suprir a sua necessidade e até reduzir seus custos de formação de mão de obra.

Helio Mendes De Amorim

A demanda atual das empresas é significativamente maior que o ingresso de profissionais bem formados no mercado, especialmente qualificados para atividades mais exigentes: projetos e gerenciamento de empreendimentos. É a solução possível e necessária para suprir a insuficiência do ensino da engenharia ante a velocidade dos avanços tecnológicos que os currículos universitários não conseguem acompanhar, especialmente no domínio das ferramentas de informática em permanente e rápida evolução.

Olivio Freire Longato

A base técnica na área está ficando de lado e os estágios assistidos já não são tão solicitados como antigamente. Regionalizar para melhorar e ser pontual a intervenção na arte do ensinar, praticar e dispor estágio remunerado e assistido com maior rigidez no assunto engenharia... Falta incentivo na área da pesquisa e desenvolvimento de técnicas e tecnologias, muitas vezes os recursos nem chegam onde deveriam...Educação é a base de tudo...

Vanessa Mota

Deveria ser criado um exame no final do curso de Engenharia, para garantir que o formando tivesse uma formação mínima, semelhante ao exame da OAB para os formandos de Direito.

 

 

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