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Revista GC - Ed.12 - Jan/Fev 2011
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Entrevista

Metax Efco, nasce uma nova empresa

A empresa brasileira Metax, atuando há 27 anos na produção, locação e venda de escoramentos e equipamentos de acesso, e a norte-americana Efco, que acumula 76 anos de experiência e lidera o segmento, nos Estados Unidos, de projetos e produção de formas metálicas e escoramentos de infraestrutura para a construção em concreto, acabam de se associar.

Surge, assim, uma nova empresa no Brasil, a Metax Efco, que suprirá o mercado de formas metálicas para modelagem de concreto ‘in loco’, escoramento pesado e inovações para o setor de construção civil pesada e de infraestrutura. Caberá à Efco produzir e trazer para o país a melhor tecnologia em formas metálicas e escoramentos. E, ainda, oferecer às grandes obras o apoio de sua equipe técnica internacional no desenvolvimento de soluções.

A Metax Efco assume com o mercado brasileiro o compromisso de oferecer modelagem de concreto aos menores preços e grande agilidade de fornecimento. Está preparada para atender, inclusive, as obras já previstas na agenda do país, como as do pré-sal, Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, entre outras. Neste momento, já fornece para as obras de barragem e de contenção da transposição do Rio São Francisco, além das ETEs – Estações de Tratamento de Esgoto – de Campinas. Com as fôrmas Hand-e-Form, participou da construção do auditório da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Ilha do Fundão.

Flávio Azuaga, diretor Comercial da Metax Efco, fala da estratégia da nova empresa para o mercado brasileiro, de novos produtos e de soluções para os grandes projetos de infraestrutura que fazem parte da agenda do País para os próximos anos.

Grandes Construções – O que levou a Metax e a Efco a se unirem para constituir essa joint venture no Brasil?

Flávio Azuaga – Na verdade o que formamos aqui foi uma nova empresa, já que a Metax continua atuando nos segmentos de andaimes e escoramentos leves. A criação dessa nova empresa se justifica porque a Metax tinha uma carência no segmento de formas. Nós não tínhamos esse produto. Identificamos a grande demanda neste segmento, e decidimos desenvolver um sistema de


A empresa brasileira Metax, atuando há 27 anos na produção, locação e venda de escoramentos e equipamentos de acesso, e a norte-americana Efco, que acumula 76 anos de experiência e lidera o segmento, nos Estados Unidos, de projetos e produção de formas metálicas e escoramentos de infraestrutura para a construção em concreto, acabam de se associar.

Surge, assim, uma nova empresa no Brasil, a Metax Efco, que suprirá o mercado de formas metálicas para modelagem de concreto ‘in loco’, escoramento pesado e inovações para o setor de construção civil pesada e de infraestrutura. Caberá à Efco produzir e trazer para o país a melhor tecnologia em formas metálicas e escoramentos. E, ainda, oferecer às grandes obras o apoio de sua equipe técnica internacional no desenvolvimento de soluções.

A Metax Efco assume com o mercado brasileiro o compromisso de oferecer modelagem de concreto aos menores preços e grande agilidade de fornecimento. Está preparada para atender, inclusive, as obras já previstas na agenda do país, como as do pré-sal, Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016, entre outras. Neste momento, já fornece para as obras de barragem e de contenção da transposição do Rio São Francisco, além das ETEs – Estações de Tratamento de Esgoto – de Campinas. Com as fôrmas Hand-e-Form, participou da construção do auditório da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Ilha do Fundão.

Flávio Azuaga, diretor Comercial da Metax Efco, fala da estratégia da nova empresa para o mercado brasileiro, de novos produtos e de soluções para os grandes projetos de infraestrutura que fazem parte da agenda do País para os próximos anos.

Grandes Construções – O que levou a Metax e a Efco a se unirem para constituir essa joint venture no Brasil?

Flávio Azuaga – Na verdade o que formamos aqui foi uma nova empresa, já que a Metax continua atuando nos segmentos de andaimes e escoramentos leves. A criação dessa nova empresa se justifica porque a Metax tinha uma carência no segmento de formas. Nós não tínhamos esse produto. Identificamos a grande demanda neste segmento, e decidimos desenvolver um sistema de formas na empresa. Buscamos algumas possibilidades e chegamos a um consenso de que a melhor opção seria a associação com a Efco, uma empresa americana com 75 anos de atuação nos mercados dos Estados Unidos, Europa, América do Sul e Ásia. Inicialmente fomos aos Estados Unidos com a intenção de comprar e trazer os equipamentos deste segmento para o Brasil. Mas durante as negociações fomos informados que a Efco, que já tinha se estabelecido aqui por um certo tempo, tinha a intenção de voltar para o Brasil. Então, nós a convidamos a ser sócia deste empreendimento, criando uma nova empresa, resultado desta joint venture,  que passou a se chamar Metax Efco. Começamos as negociações em novembro de 2009 e a partir de agosto de 2010 a nova empresa passou a atuar oficialmente.

GC – Mas a Metax continua atuando também isoladamente no mercado?

Flávio Azuaga – Exatamente. E a Metax Efco passou a atuar nos mercados com formas metálicas para grandes obras de infraestrutura. As nossas formas são diferenciadas. Elas são 100% metálicas, com as faces e estruturas metálicas. Muitos concorrentes que atuam no mercado de formas possuem estrutura metálica com as faces em compensado ou fenólico. E apesar de ser 100% aço, o resultado é uma forma muito mais leve, porque ela exige uma estruturação mais leve. Uma forma convencional tem em torno de 65 kg/m2. A nossa forma pesa cerca de 45 kg/m2. Também passamos a atuar no mercado brasileiro com outra tecnologia, uma exclusividade da Efco em todo o mundo, que é uma forma autoportante, para a construção de grandes estruturas, como barragens e estádios de futebol, por exemplo. A grande vantagem dessa tecnologia é que ela não necessita de nenhum escoramento. Você trabalha com cabeças de viga de até 30 metros de vão, sem necessidade de escoramento. Isso resulta em um menor custo de mão de obra e redução de tempo e do orçamento.

GC – Qual o mercado que essa nova empresa pretende atingir?

Flávio Azuaga – Depois de tantos períodos de dificuldades e crises, o Brasil, hoje, é considerado a “bola da vez” no cenário do desenvolvimento econômico mundial. Há uma forte demanda por investimentos em infraestrutura para permitir esse desenvolvimento. A Metax, por sua vez, é uma empresa que vem experimentando um crescimento expressivo, da ordem de 40% ao ano, nos últimos três anos. A nossa proposta é nos posicionarmos no mercado brasileiro neste setor de grandes obras de infraestrutura. Nos Estados Unidos, mais de 90% de todo o faturamento da Efco vem de obras de infraestrutura.

GC – Qual foi o investimento necessário para a criação dessa nova empresa?

Flávio Azuaga – O crescimento inicial foi de US$ 30 milhões.

GC – As formas que a Metax Efco vai usar para atuar nesse mercado são produzidas no Brasil?

Flávio Azuaga – Não. Por enquanto os equipamentos são importados dos Estados Unidos. Mas trabalhamos com a possibilidade de, até o final de 2011, passar a produzi-los aqui no Brasil. A Efco tinha uma unidade em Indaiatuba (SP). As instalações ainda existem. Certamente, quando a fábrica for viabilizada, ela ocupará essas instalações e a operação comercial se dará dentro da Metax, que hoje tem unidades em São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto (SP), e também no Rio de Janeiro.

GC – Qual a fatia de mercado que a Metax Efco pretende conquistar?

Flávio Azuaga – A nossa intenção é nos próximos anos figurar entre as três primeiras do Brasil no mercado de formas, tanto leves quanto pesadas. Pela quantidade de formas que estamos trazendo, seguramente já estamos entre os quatro primeiros, pelo menos em quantidade.

GC – Os senhores acreditam que, para suprir essa demanda por infraestrutura, o Brasil terá que adotar como tendência irreversível a construção industrializada?

Flávio Azuaga – Acreditamos que sim. O que observamos é que a cada dia a contratação de mão de obra especializada está mais difícil. Para se ter uma idéia, de janeiro a agosto do ano passado o Brasil importou 2.800 engenheiros, que se registraram no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo (CREA-SP). E a melhor forma de superar a necessidade de mão de obra e assegurar eficiência é através do emprego de tecnologia de ponta. E essa é uma das características da construção industrializada: menor emprego de mão de obra e mais tecnologia.

GC – Como a Metax Efco vai lidar com a questão da mão de obra no emprego dessa tecnologia que está sendo trazida para o Brasil?

Flávio Azuaga – Nós dispomos de um grupo que chamamos de Customer Solutions Group (CSG), ou Grupo de Soluções para Clientes. É um grupo de 10 engenheiros que dá todo o apoio necessário no desenvolvimento dos projetos para a atuação nessas grandes obras. Nesse momento, estamos estudando a aplicação das nossas formas nos projetos de três estádios de futebol para a Copa de 2014, com este grupo de engenheiros que nos dá todo o suporte de engenharia e projeto.

GC – A Metax Efco já está presente nas obras da Transposição do Rio São Francisco, no Nordeste, não é?

Flávio Azuaga – Nossas formas estão sendo usadas na construção das galerias de canalização. São galerias simples, duplas e triplas, para as quais estão sendo usados os painéis leves, porque são operações de montagens e desmontagens quase diárias e uma pessoa sozinha é capaz de movimentar as formas. Por serem painéis em aço, nós conseguimos garantir melhor acabamento final do concreto sem nenhum desperdício de material. Tudo isso se traduz em redução de custos para o cliente final. Trabalhamos com o conceito do menor preço por concreto moldado 'in loco'. E o cliente paga um preço mensal. Portanto, quanto mais ele utiliza o produto, menor esse custo.

GC – As formas da Metax Efco exigem algum tipo de concreto especial?

Flávio Azuaga – Não. O cliente pode trabalhar com qualquer tipo de concreto.

GC – O setor de habitação popular, também muito aquecido no Brasil por conta do programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida, é também um setor interessante para a Metax Efco?

Flávio Azuaga – Nós temos uma forma que é indicada para este segmento. É uma forma que tem medidas específicas, mas essa linha de produtos é mais para venda, porque normalmente o cliente exige as formas nas dimensões que ele quer. São formas cuja aquisição só se justifica para uso em escala, para grandes empreendimentos, com muitas unidades habitacionais. Isso porque elas permitem um reaproveitamento grande. Mas o nosso principal foco será o segmento das grandes obras de infraestrutura, que nós chamamos de Plate Girder. Para se ter uma idéia, em cerca de 90% das obras de estádios para as Olimpíadas e Copa do Mundo nos Estados Unidos, foram usadas formas da Efco. Essa é uma tecnologia específica para este tipo de obra. É claro que você precisa de guindastes para movimentar essas formas, mas elas asseguram uma produtividade muito grande.

Para o que se pode chamar de dia a dia, trabalharemos com a linha que nós chamamos de Hand-e-Form. Como eu disse antes, é uma solução inovadora do ponto de vista de economia de mão de obra e acabamento do concreto com qualidade. Trata-se de um sistema de formas totalmente em aço que, com um mínimo de cuidado, podem durar anos sem precisar que as faces de contato sejam substituídas. Todos os painéis do Hand-e-Form são de tamanhos e pesos     dos, dipensando o uso de guindaste. O painel padrão de 600 x 1200 mm pesa somente 22 kg/m - em média, os painéis da linha não passam de 29 kg/m², têm grande variedade de medidas, desde 50 mm de largura até 600 mm, e alturas de 300 mm, 600 mm e 1200 mm.

Por fim, vem a linha E-Z Deck White, um sistema de torres de escoramento de alta resistência e produtividade que pode trabalhar em módulos. Faz parte dessa linha o E-Z Shore, sistema de postes de 7.200 kg - 12.700 kg por poste, com quatro comprimentos, sendo 1200 mm, 1830 mm, 2440 mm e 3050 mm. Desenvolvido para ser usado com as vigas secundárias E-Beam e a viga primária Z-Beam, para uma solução completa do escoramento. Painéis leves e postes em alumínio – carga máxima por poste de 124,5 kg, com conexões rápidas E-Z Shore® patenteadas. Escoras E-Z conectadas topo a topo para pé direito alto e escoramento de alta capacidade de carga, além de montagem no solo, ciclo em conjunto ou mesa voadora.

 

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