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Revista GC - Ed.85 - Nov/Dez 2017
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Análise Setorial

Momento de otimismo, mas com cautela

Reynaldo Fraiha, Presidente da Associação Brasileira dos Sindicatos e Associações Representantes dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas (Analoc)

Nosso setor está mais otimista, mas ainda muito cauteloso com relação à expectativa de um 2018 melhor do que 2017. Porém, uma coisa é certa: felizmente o país tem um foco econômico diferente do político. Não se sabe ainda se nós, brasileiros, esgotamos a capacidade de indignação com a política, ou se, com a economia voltando a dar sinais de aquecimento, estamos 100% focados nessa retomada por pura necessidade de sobrevivência. Estamos de fato com mais esperança. Mas não podemos esquecer que os parques das empresas ainda estão ociosos e a rentabilidade ainda está em risco. Temos que trabalhar com extremo cuidado até a retomada da economia entrar em uma trajetória consistente.

A Analoc reúne entidades que trabalham com locadores de linha leve, a chamada linha cinza, que são grupos geradores, linha amarela e os equipamentos de grande porte – gruas, guindastes etc. A saída imediata para todo esse mercado é a retomada dos investimentos em infraestrutura, destravando os investimentos privados por meio de parcerias.

Outro item fundamental é enfrentarmos o desafio da burocracia e falta de coordenação nos processos de concessão, o que traria grande mobilização para locação de equipamentos de linha amarela e de grande porte.

Ao mesmo tempo, é urgente que se retomem as ferramentas de contratação de crédito imobiliário, que aquece o mercado da construção civil e por consequência a locação dos equipamentos leves. Isso ainda parece bem nebuloso.  Mas é uma engrenagem que precisa voltar a funcionar o quanto antes.

Temos um parque de equipamentos com um nível de ociosidade elevada, os investimentos estão em relação direta com a queda da ociosidade do setor. De 2014 para cá, vivenciamos muita lentidão e ineficiência na retomada dos investimentos. Tivemos uma desvalorização dos preços de cerca de 40% e o crescimento dos riscos na locação.

Mesmo diante deste cenário, todos nós tivemos que fazer a correção das rotas. Esperávamos um pequeno aquecimento neste ano com o retorno das concessões, mas tivemos então o problema da JBS e tudo estagnou novamente.  No entanto, não há como negar que tudo isso foi e tem sido muito sofrido, mas também foi um grande aprendizado.

Além de exigir de nós o fortalecimento dos no


Nosso setor está mais otimista, mas ainda muito cauteloso com relação à expectativa de um 2018 melhor do que 2017. Porém, uma coisa é certa: felizmente o país tem um foco econômico diferente do político. Não se sabe ainda se nós, brasileiros, esgotamos a capacidade de indignação com a política, ou se, com a economia voltando a dar sinais de aquecimento, estamos 100% focados nessa retomada por pura necessidade de sobrevivência. Estamos de fato com mais esperança. Mas não podemos esquecer que os parques das empresas ainda estão ociosos e a rentabilidade ainda está em risco. Temos que trabalhar com extremo cuidado até a retomada da economia entrar em uma trajetória consistente.

A Analoc reúne entidades que trabalham com locadores de linha leve, a chamada linha cinza, que são grupos geradores, linha amarela e os equipamentos de grande porte – gruas, guindastes etc. A saída imediata para todo esse mercado é a retomada dos investimentos em infraestrutura, destravando os investimentos privados por meio de parcerias.

Outro item fundamental é enfrentarmos o desafio da burocracia e falta de coordenação nos processos de concessão, o que traria grande mobilização para locação de equipamentos de linha amarela e de grande porte.

Ao mesmo tempo, é urgente que se retomem as ferramentas de contratação de crédito imobiliário, que aquece o mercado da construção civil e por consequência a locação dos equipamentos leves. Isso ainda parece bem nebuloso.  Mas é uma engrenagem que precisa voltar a funcionar o quanto antes.

Temos um parque de equipamentos com um nível de ociosidade elevada, os investimentos estão em relação direta com a queda da ociosidade do setor. De 2014 para cá, vivenciamos muita lentidão e ineficiência na retomada dos investimentos. Tivemos uma desvalorização dos preços de cerca de 40% e o crescimento dos riscos na locação.

Mesmo diante deste cenário, todos nós tivemos que fazer a correção das rotas. Esperávamos um pequeno aquecimento neste ano com o retorno das concessões, mas tivemos então o problema da JBS e tudo estagnou novamente.  No entanto, não há como negar que tudo isso foi e tem sido muito sofrido, mas também foi um grande aprendizado.

Além de exigir de nós o fortalecimento dos nossos valores éticos e nosso papel na sociedade, cada empresário precisou adequar sua gestão, repensar estratégias comerciais e trabalhar de forma cada vez mais criativa para lidar com uma realidade econômica muito difícil e um cenário político desolador.

O lado positivo é que percebemos no nosso setor uma conscientização maior, uma união maior em torno das entidades para defender interesses comuns, como por exemplo ações conjuntas que priorizaram  a capacitação empresarial, como foi o 5º Congresso de Valorização do Rental, em junho, em São Paulo e o Encontro de Locadores que tivemos em Fortaleza, promovido pelo Sindileq-CE, e várias ações das entidades parceiras nesse sentido. O fortalecimento das entidades é fundamental para que, com a retomada da economia, tenhamos um mercado mais maduro e ético, o que, neste momento e cenário de extrema turbulência dos valores da sociedade,  é extremamente importante.

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