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Revista GC - Ed.23 - Jan/Fev 2012
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Especial Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, um mar de investimento

Recursos a serem investidos em infraestrutura, no parque industrial e na melhoria da qualidade de vida na região chegam a R$ 181 bilhões, até 2013

O Rio de Janeiro está vivendo um momento de efervescência econômica. Os investimentos em infraestrutura urbana e de logística, e no parque industrial, anunciados no estado, alcançarão a soma de nada menos que R$ 181 bilhões no período 2011-2013. São investimentos públicos e privados, nacionais ou vindos do exterior. Se for levada em conta a pequena dimensão territorial do estado, apenas 43,7 mil km2, o Rio de Janeiro passa a ocupar a posição de maior concentrador de investimentos em todo o mundo, com uma média superior a R$ 4 milhões em aporte de recursos por km2.  A estimativa é da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que realizou um levantamento dos projetos de grande e médio porte, previstos para acontecer na região, cujo resultado foi divulgado no documento “Decisão Rio 2011-2013”.

A entidade, que congrega 105 sindicatos industriais patronais de todo o estado, com um total de 9.250 empresas associadas, realiza anualmente uma pesquisa sobre as intenções de investimentos no estado do Rio de Janeiro com investidores privados e públicos, para um período prospectivo de três anos. O objetivo é reunir todas as informações em um único documento e apresentar as principais tendências aos tomadores de decisão do setor público e da iniciativa privada, configurando-se como um completo mapa de oportunidades. A última versão da pesquisa confirmou o volume de recursos surpreendente, revelando a nova face do Rio de Janeiro, como um estado com oportunidades gigantescas e diversificadas, no curto, médio e longo prazos.

Outro levantamento, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, considera que até 2020, a região deverá receber R$ 213,8 bilhões em investimentos. Quase 80 obras e empreendimentos entre públicos e privados estão sendo acompanhados pela secretaria a partir de áreas como incentivos tributários, procura por terrenos e interlocução com outras esferas governamentais. Juntos, os projetos deverão gerar pelo menos 104 mil postos de trabalho, em diversas regiões fluminenses.

Cadeia do petróleo no topo

Pelos dados da secretaria, a  cadeia da exploração


O Rio de Janeiro está vivendo um momento de efervescência econômica. Os investimentos em infraestrutura urbana e de logística, e no parque industrial, anunciados no estado, alcançarão a soma de nada menos que R$ 181 bilhões no período 2011-2013. São investimentos públicos e privados, nacionais ou vindos do exterior. Se for levada em conta a pequena dimensão territorial do estado, apenas 43,7 mil km2, o Rio de Janeiro passa a ocupar a posição de maior concentrador de investimentos em todo o mundo, com uma média superior a R$ 4 milhões em aporte de recursos por km2.  A estimativa é da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que realizou um levantamento dos projetos de grande e médio porte, previstos para acontecer na região, cujo resultado foi divulgado no documento “Decisão Rio 2011-2013”.

A entidade, que congrega 105 sindicatos industriais patronais de todo o estado, com um total de 9.250 empresas associadas, realiza anualmente uma pesquisa sobre as intenções de investimentos no estado do Rio de Janeiro com investidores privados e públicos, para um período prospectivo de três anos. O objetivo é reunir todas as informações em um único documento e apresentar as principais tendências aos tomadores de decisão do setor público e da iniciativa privada, configurando-se como um completo mapa de oportunidades. A última versão da pesquisa confirmou o volume de recursos surpreendente, revelando a nova face do Rio de Janeiro, como um estado com oportunidades gigantescas e diversificadas, no curto, médio e longo prazos.

Outro levantamento, da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços do Estado do Rio de Janeiro, considera que até 2020, a região deverá receber R$ 213,8 bilhões em investimentos. Quase 80 obras e empreendimentos entre públicos e privados estão sendo acompanhados pela secretaria a partir de áreas como incentivos tributários, procura por terrenos e interlocução com outras esferas governamentais. Juntos, os projetos deverão gerar pelo menos 104 mil postos de trabalho, em diversas regiões fluminenses.

Cadeia do petróleo no topo

Pelos dados da secretaria, a  cadeia da exploração e produção de petróleo lidera o ranking de investimentos previstos no período (R$ 83 bilhões). Em seguida, vem logística, com R$ 41 bi; infraestrutura urbana, R$ 20,9 bi; siderurgia, R$ 20,1 bi; energia, R$ 14,8 bi; petroquímica, R$14,6 bi; indústria naval e náutica, R$ 9,5 bi; indústria de transformação, R$ 7,9 bi; serviços, R$ 1,3 bi; e telecomunicações, R$ 800 milhões. O levantamento da secretaria inclui projetos como o Comperj (R$ 14,6 bilhões), o Complexo do Porto do Açu (R$ 8,3 bi), Angra 3 (R$ 4 bi), a reurbanização da área portuária do Rio (R$ 3,5 bi), o Arco Metropolitano (R$ 1,2 bi) e a reforma do Maracanã (R$ 700 milhões).

A estimativa realizada pela Firjan também aponta a cadeia de produção do petróleo e gás como responsável pelo maior volume de recursos para investimentos. Dos R$ 181 bilhões previstos para o período 2011-2013, nada menos que R$ 107,9 bilhões seriam destinados a este setor. Outros R$ 36,3 bilhões iriam para investimentos em infraestrutura; R$ 29,5 bilhões seriam destinados à indústria de transformação; R$ 0,9 bilhão para o turismo e R$ 6,7 bilhões para vários outros setores.

O Leste fluminense é a região do estado que deve receber mais investimentos nos próximos dois anos, seguido pelo Norte, Sul e, por fim, o Município do Rio de Janeiro, que receberá 4,2% do total previsto.

Dentre os investimentos industriais, destacam-se o Comperj, maior obra em andamento no País, que teve seu projeto alterado para se transformar em uma grande refinaria; e os investimentos siderúrgicos da ordem de R$ 3,6 bilhões na construção da Siderúrgica da Ternium, dentro do Complexo Industrial do Porto do Açu, e na ampliação da planta da Gerdau, já existente no estado. Somam-se a esses a construção de dois estaleiros, um da Marinha Brasileira que futuramente será responsável pela construção do primeiro submarino nuclear brasileiro, e outro da OSX, voltado para a construção de plataformas e embarcações de apoio. Os dois estaleiros receberão, no período, R$ 6,2 bilhões.

Dos R$ 36,3 bilhões previstos para infraestrutura, quase a metade (R$ 16,7 bilhões) será destinada a investimentos em energia, que inclui projetos como a construção da Usina Nuclear de Angra 3, em construção, e uma usina termoelétrica a carvão, no Complexo Industrial do Porto do Açu, de 2.100 MW, bem como investimentos em energia renovável.

Nos setores de Transporte/Logística e de Desenvolvimento Urbano, destacam-se o Complexo Portuário do Açu, em construção no município de São João da Barra, no Norte Fluminense, que deve atrair investimentos de R$ 1,8 bilhão até 2013; dos quatro corredores de Bus Rapid Transit (BRT) na cidade do Rio de Janeiro (R$ 2,1 bilhões); e o projeto Porto Maravilha de revitalização da região portuária da capital (R$ 1,8 bilhão).

Entre os R$ 181 bilhões previstos para o período, cerca de R$ 11,5 bilhões serão relacionados aos Jogos Olímpicos, dos quais R$ 5,8 bilhões já foram detalhados pelos setores públicos e privados, incluindo hotéis, investimentos em infraestrutura e reforma/construção de aparelhos olímpicos.

A estimativa da Firjan não inclui vários empreendimentos que, apesar da sua importância, foram classificados apenas como potenciais.  Entre eles estão o projeto do trem de alta velocidade (TAV), ligando o Rio de Janeiro a São Paulo e Campinas, estimado em cerca de R$ 36 bilhões; a siderúrgica chinesa Wisco, de cerca de R$ 9 bilhões, que deverá se instalar no Complexo Industrial do Porto do Açu; e os demais investimentos previstos para o Complexo Industrial do Porto do Açu, como a usina termoelétrica movida a gás natural, de 3.300 MW.

 

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