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Revista GC - Ed.45 - Jan/Fev 2014
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Aeroportos

Primeiro aeroporto 100% privado do país

Resultado de investimentos de R$ 200 milhões, o Aerovale terá pista de pouso pronta até maio, podendo ser usada como alternativa para a aviação executiva durante os jogos da Copa do Mundo de 2014

O setor aeroviário finalmente se firma como força de atração de investimentos privados no Brasil, principalmente a partir dos leilões bem sucedidos para a concessão dos aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ), ocorridos em novembro do ano passado. Uma prova do grande interesse despertado pelo setor junto aos investidores é a construção do Aerovale, em Caçapava, na região do Vale do Paraíba, em São Paulo. Trata-se do primeiro aeroporto 100% privado do País, um empreendimento ambicioso, que reunirá no mesmo lugar as atividades aeroportuárias, um complexo industrial voltado para a indústria aeronáutica e um complexo comercial, com infraestrutura de serviços, lojas, restaurantes etc. Ocupando uma área total de 2,265 milhões de m2 – o equivalente a 278 campos de futebol, o empreendimento tem o custo estimado em mais de R$ 200 milhões, inteiramente bancados pela Penido Construtora.

No local serão construídos um terminal de passageiros para aviação comercial e executiva, um prédio corporativo com escritórios, um heliporto e um centro comercial, com hotéis, restaurantes, bancos, lojas, livrarias, farmácias etc. Parte da área será reservada para a instalação de 117 lotes aeronáuticos, com acesso direto à pista, que vão oferecer serviços de hangaragem, táxi aéreo, logística e treinamento para o setor aeroviário. Atualmente, a maioria dos hangares existentes no país é de propriedade da Infraero e operada por concessões.

Outra área será destinada à instalação de 137 lotes industriais, de 936 m2 a 15 mil m2, onde poderão se instalar centros de distribuição logística e fabricantes de peças e equipamentos para a indústria aeronáutica. De acordo com a Penido Construtora, o condomínio, que já tem 30% dos lotes vendidos, será entregue no fim do ano, mas a pista de pousos e decolagens entrará em operação em maio próximo ano, podendo ser usada como uma alternativa para a aviação executiva durante os jogos da Copa do Mundo de 2014. A pista tem dimensões de 1.530m x 30m, pouco menor que a pista principal do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e 227 metros maior que a do Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Isso torna o Aerovale apto a receber voos domésticos, com aeronaves do porte de Boeing 737, embora, inicialmente, esteja voltado para a aviação ex


O setor aeroviário finalmente se firma como força de atração de investimentos privados no Brasil, principalmente a partir dos leilões bem sucedidos para a concessão dos aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ), ocorridos em novembro do ano passado. Uma prova do grande interesse despertado pelo setor junto aos investidores é a construção do Aerovale, em Caçapava, na região do Vale do Paraíba, em São Paulo. Trata-se do primeiro aeroporto 100% privado do País, um empreendimento ambicioso, que reunirá no mesmo lugar as atividades aeroportuárias, um complexo industrial voltado para a indústria aeronáutica e um complexo comercial, com infraestrutura de serviços, lojas, restaurantes etc. Ocupando uma área total de 2,265 milhões de m2 – o equivalente a 278 campos de futebol, o empreendimento tem o custo estimado em mais de R$ 200 milhões, inteiramente bancados pela Penido Construtora.

No local serão construídos um terminal de passageiros para aviação comercial e executiva, um prédio corporativo com escritórios, um heliporto e um centro comercial, com hotéis, restaurantes, bancos, lojas, livrarias, farmácias etc. Parte da área será reservada para a instalação de 117 lotes aeronáuticos, com acesso direto à pista, que vão oferecer serviços de hangaragem, táxi aéreo, logística e treinamento para o setor aeroviário. Atualmente, a maioria dos hangares existentes no país é de propriedade da Infraero e operada por concessões.

Outra área será destinada à instalação de 137 lotes industriais, de 936 m2 a 15 mil m2, onde poderão se instalar centros de distribuição logística e fabricantes de peças e equipamentos para a indústria aeronáutica. De acordo com a Penido Construtora, o condomínio, que já tem 30% dos lotes vendidos, será entregue no fim do ano, mas a pista de pousos e decolagens entrará em operação em maio próximo ano, podendo ser usada como uma alternativa para a aviação executiva durante os jogos da Copa do Mundo de 2014. A pista tem dimensões de 1.530m x 30m, pouco menor que a pista principal do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e 227 metros maior que a do Santos Dumont, no Rio de Janeiro. Isso torna o Aerovale apto a receber voos domésticos, com aeronaves do porte de Boeing 737, embora, inicialmente, esteja voltado para a aviação executiva, operada por aeronaves menores, para deslocamentos em pequenas distâncias.

Toda essa estrutura será beneficiada por uma localização privilegiada, já que o Aerovale se situa a 1067 km de São Paulo e 319 km do Rio de Janeiro. Em deslocamentos de helicóptero, por exemplo, são 25 minutos até São Paulo e 100 minutos até o Rio de Janeiro. O complexo ficará a 4 km da Rodovia Presidente Dutra e a 350 m da Rodovia Carvalho Pinto.

Pioneirismo

Esse é o primeiro empreendimento com essas características no Brasil que, segundo o investidor Rogério Penido, dono de uma construtora e pavimentadora que leva o seu sobrenome, está pelo menos 40 anos atrasado em relação a outros países, onde esse tipo de investimento é muito comum.

Rogério Penido informa que o pedido de outorga para explorar o espaço receber voos comerciais está em análise pela Secretária de Aviação Civil da Presidência da República.

Para Penido, o projeto Aerovale está surpreendendo o mercado. O Brasil tem a segunda maior frota de aeronaves executivas do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, e o número de aeronaves vem crescendo na casa dos 6% ano após ano, um percentual muito maior do que o registrado em países da Europa e em outras partes do mundo, segundo dados da ABAG – Associação Brasileira de Aviação Geral. “Hoje sabemos que falta espaço para hangaragem e os aeroportos maiores fazem muitas restrições à aviação executiva. Já é hora de termos um aeroporto premium, dedicado a este segmento fundamental para o desenvolvimento do país”, afirma.

O Aerovale deve gerar 2.000 empregos diretos, com potencial para criar outros 30 mil postos diretos e indiretos quando todo o complexo estiver em pleno funcionamento.

Mau tempo e cronograma apertado

As obras foram iniciadas em outubro de 2012, após sete anos de longa espera pela emissão das licenças ambientais. Todo o trabalho de terraplanagem e compactação de solo foi concluído, com a movimentação de nada menos que 4,700 milhões de m3 de terra. A movimentação diária ficou na média de 45 mil m. Quatro empresas – Penido, Seixo Terraplanagem e Construções, Franciscato e Lopes Moço – realizaram esse trabalho. De acordo com Manoel Alcaide, presidente da Seixo, que sozinha respondeu por quase metade dessa movimentação, o principal desafio desta etapa das obras foi cumprir o cronograma em um período de chuvas intensas, para que não houvesse atrasos. Valeu a pena o empenho. Nessa etapa das atividades, a Seixo empregou uma frota de cerca de 50 equipamentos.

Alcaide informa ainda que a Seixo, que tem mais de 34 anos de atuação no mercado brasileiro, ficou responsável pelo fornecimento e instalação de dutos e aduelas de concreto para cerca de 30 km de galerias de drenagem de todo o aeroporto.

Tecnologia de ponta para  projetos de infraestrutura

Todos os anos, a Autodesk elege os melhores projetos em uso de tecnologia para planejar, desenhar, construir e administrar obras de infraestrutura. A seleção inclui autoestradas, ferrovias e vários outros segmentos da indústria. O Aerovale, aeroporto premium que está sendo construído em Caçapava (SP), foi o ganhador do Autodesk 2012 graças à interação entre as empresas SC Engenharia, Moya Engenharia e a Construtora Penido.

 

 

 

 

 

 

 

 


A equipe de projetistas usou o software AutoCAD Civil 3D para desenvolver mais cuidadosamente e de maneira eficiente a infraestrutura e o design do complexo. Os processos baseados na tecnologia BIM ajudaram a coordenar os designs das ruas, da pista, assim como o sistema de drenagem e a relação de todo o complexo com o entorno, incluindo a bacia hidrográfica. Os projetistas usaram os recursos 3D do software para identificar e solucionar interferências e, ao mesmo tempo, manter a documentação do projeto sempre atualizada.

“No Aerovale, usamos tudo que há de mais moderno para garantir a qualidade e o melhor aproveitamento do tempo. Na terraplanagem, um sistema usa o GPS (Global Positioning System) para nos informar a respeito das altitudes já obtidas em cada lugar com a movimentação de terra”, explicou Rogério Penido, CEO do Aerovale.

 

 

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