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Revista GC - Ed.24 - Março 2012
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Especial Construção Imobiliária

Rio renova seu estoque de edifícios corporativos

A desenvolvedora Tishman Speyer concluiu as obras de retrofit do Edifício Galeria, antigo prédio localizado no quadrilátero formado pelas ruas da Quitanda, do Ouvidor, do Carmo e do Rosário, que abrigava a sede da Sul América Companhia Nacional de Seguros

Desde a sua inauguração, o local abrigou a sede da Sul América Companhia Nacional de Seguros e, em 2007, foi adquirido pela Tishman Speyer. Com um investimento de R$ 200 milhões, a Tishman Speyer modernizou todo o empreendimento, datado da década de 1930, mantendo as características internas e da fachada, tradicional na arquitetura do Centro do Rio de Janeiro.

O Edifício Galeria foi concebido pelos arquitetos Joseph Gire e por Roberto R. Prentice, responsáveis por outros importantes edifícios no Rio de Janeiro: Gire é autor dos projetos do Copacabana Palace, do Hotel Glória e do Palácio das Laranjeiras. Prentice, por sua vez, assina o projeto da Central do Brasil. A região na qual o empreendimento está localizado também passou por momentos históricos importantes para a cidade. A Rua da Quitanda, por exemplo, foi endereço de renomados escritórios e das primeiras iniciativas progressistas do empresário da época do Império, Visconde de Mauá, com a fundação do Banco Mauá.

No processo de retrofit, 50% das fundações e 80% das estruturas do edifício foram reforçadas.  Intervenções foram realizadas em 18 pilares e blocos através da colocação de estaca raiz e blocos para consolidar essas estacas, informa Luiz Henrique Ceotto, diretor de design e construção da Tishman.

As fachadas foram restauradas e a parte elétrica foi totalmente descartada e refeita com toda a tecnologia necessária. A recuperação da fachada foi realizada através do sistema de velatura (mesma técnica usada na época da construção do edifício). Esse processo mantém a uniformidade e utiliza materiais que duram mais tempo, mantendo uma uniformidade maior que a da tinta orgânica. A dificuldade ficava por conta da logística de materiais, pois a concretagem só podia ser realizada à noite e/ou nos fins de semana. Os resíduos e entulhos retirados foram levados para aterros ou reutilizados na própria obra.

As pedras de revestimento utilizadas no lobby foram fornecidas pela mesma pedreira da construção original, há quase 100 anos atrás. A porta do cofre também foi completamente restaurada a peça, produzida em Paris, foi posta em exposição no lobby, como uma obra de arte. Da mesma forma foram expostos os afrescos, para os quais construiu-se uma estrutura especial para


Desde a sua inauguração, o local abrigou a sede da Sul América Companhia Nacional de Seguros e, em 2007, foi adquirido pela Tishman Speyer. Com um investimento de R$ 200 milhões, a Tishman Speyer modernizou todo o empreendimento, datado da década de 1930, mantendo as características internas e da fachada, tradicional na arquitetura do Centro do Rio de Janeiro.

O Edifício Galeria foi concebido pelos arquitetos Joseph Gire e por Roberto R. Prentice, responsáveis por outros importantes edifícios no Rio de Janeiro: Gire é autor dos projetos do Copacabana Palace, do Hotel Glória e do Palácio das Laranjeiras. Prentice, por sua vez, assina o projeto da Central do Brasil. A região na qual o empreendimento está localizado também passou por momentos históricos importantes para a cidade. A Rua da Quitanda, por exemplo, foi endereço de renomados escritórios e das primeiras iniciativas progressistas do empresário da época do Império, Visconde de Mauá, com a fundação do Banco Mauá.

No processo de retrofit, 50% das fundações e 80% das estruturas do edifício foram reforçadas.  Intervenções foram realizadas em 18 pilares e blocos através da colocação de estaca raiz e blocos para consolidar essas estacas, informa Luiz Henrique Ceotto, diretor de design e construção da Tishman.

As fachadas foram restauradas e a parte elétrica foi totalmente descartada e refeita com toda a tecnologia necessária. A recuperação da fachada foi realizada através do sistema de velatura (mesma técnica usada na época da construção do edifício). Esse processo mantém a uniformidade e utiliza materiais que duram mais tempo, mantendo uma uniformidade maior que a da tinta orgânica. A dificuldade ficava por conta da logística de materiais, pois a concretagem só podia ser realizada à noite e/ou nos fins de semana. Os resíduos e entulhos retirados foram levados para aterros ou reutilizados na própria obra.

As pedras de revestimento utilizadas no lobby foram fornecidas pela mesma pedreira da construção original, há quase 100 anos atrás. A porta do cofre também foi completamente restaurada a peça, produzida em Paris, foi posta em exposição no lobby, como uma obra de arte. Da mesma forma foram expostos os afrescos, para os quais construiu-se uma estrutura especial para o seu restauro e posterior exposição no lobby.

Entre outras tecnologias de ponta que foram implantadas, incluem-se elevadores modernos, interligados às catracas do lobby em um sistema preditivo de chamadas. O ar condicionado central é à base de água de condensação, o que gera um resfriamento mais uniforme e com menor consumo de energia. Um sistema de Circuito Fechado de TV, com câmeras monitorando os acessos ao empreendimento, sala de controle, recepção e elevadores, garantem maior confiabilidade do sistema de segurança.

“Utilizamos toda a experiência de nossas equipes, no Brasil e no exterior, para transformar o Edifício Galeria em mais uma referência dentro de nosso portifólio internacional”, afirma Daniel Cherman, presidente da Tishman Speyer. “Todo o trabalho foi executado com o objetivo de manter o equilíbrio entre a herança cultural dessa construção e a modernização do espaço físico e das instalações. Como resultado, temos um edifício de escritórios de altíssimo padrão, totalmente integrado ao processo de revitalização do Centro do Rio de Janeiro”, completa.

As obras de retrofit do Edifício Galeria transformaram o imóvel em um atrativo para a locação de empresas e para a população, que passará a contar com um espaço confortável, seguro e funcional. O empreendimento de 28 mil m² de área construída passou por reforma, que incluiu a preservação da fachada, a instalação de sistema de ar-condicionado central, além da modernização das instalações elétricas, hidráulicas e de telecomunicações.

Além de escritórios, a antiga construção abrigará um shopping no andar térreo, resgatando o conceito de compras de varejo para a região central da cidade, com três mil m² de lojas e restaurantes. Os outros oito pavimentos, destinados a escritórios, poderão abrigar uma ou mais empresas.

A entrega do retrofit do Edifício Galeria consolida o bom momento da Tishman Speyer no mercado imobiliário brasileiro, especialmente no Rio de Janeiro. A empresa iniciou as obras do Port Corporate, primeiro empreendimento corporativo a ser construído dentro do projeto de revitalização da Zona Portuária do Rio.  Ao todo, os quatro projetos desenvolvidos pela Tishman Speyer no Rio de Janeiro totalizam um volume de R$ 1,150 bilhão em investimentos e 175 mil m² de escritórios de alto padrão.

 

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