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Revista GC - Ed.80 - Junho 2017
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Semana das Tecnologias Integradas

Sustentabilidade: apoio privado para alavancar o mercado

O painel “Obras de Infraestrutura Sustentável, Perspectivas e Oportunidades de Negócios” reuniu especialistas em tecnologia, consultores de finanças e de mercado, representantes do poder público e consultores em certificação ambiental, entre outros, com o objetivo de avaliar o cenário da participação privada nos empreendimentos públicos. O resultado foi um panorama otimista. Cristina Della Penna, diretora da Neoway Tecnologia, mostrou um quadro desolador das obras de infraestrutura com recursos públicos do governo federal desde 2013 quando a previsão orçamentária era de R$ 1 trilhão; em 2016 a previsão anual caiu para R$ 805 bilhões e neste ano, baixou para R$ 612 bilhões. Com isso, 68% das obras foram adiadas e ficaram sem previsão de início; 22,4% estão parados e apenas R$132 bilhões estão sendo aplicados.

Penna aposta nos alongamentos de prazos das concessões e nas parcerias público-privadas (PPPs) para novas obras nos setores de transportes, o que depende da estabilidade política e econômica. A notícia alentadora vem do setor de óleo e gás cujos investimentos serão de R$ 110 bilhões em 2018, ante apenas R$ 2,1 bilhões em 2017.

Guilherme Naves, sócio fundador da Radar PPP, especializada em contratos de parceria entre poder público e investidores privados, espera das Prefeituras assinatura de novos contratos de PPP e concessões, em áreas como a manutenção de iluminação pública, atraentes pelo baixo risco de inadimplência. “Já são mais de 100 contratos assinados e o mercado é de R$7,5 bilhões ao ano”, estima.

Em São Paulo, a Secretaria Municipal de Desestatização e Parcerias criada em janeiro visa, segundo seu diretor, Sérgio Cabral, “alavancar a infraestrutura da cidade com contratos de concessão, privatização e parceria com a iniciativa privada, como saída para a escassez de recursos públicos”.

Cristina Catunda, representante do IFC – Fundo de Finanças Internacional, do Banco Mundial, que financia a iniciativa privada em projetos de  infraestrutura em países em desenvolvimento – destacou as políticas de sustentabilidade para evitar riscos, prevenir e mitigar a compensação socioambiental e difundir boas práticas.

Para Fernando Amaral de Almeida, sócio-gerente da


O painel “Obras de Infraestrutura Sustentável, Perspectivas e Oportunidades de Negócios” reuniu especialistas em tecnologia, consultores de finanças e de mercado, representantes do poder público e consultores em certificação ambiental, entre outros, com o objetivo de avaliar o cenário da participação privada nos empreendimentos públicos. O resultado foi um panorama otimista. Cristina Della Penna, diretora da Neoway Tecnologia, mostrou um quadro desolador das obras de infraestrutura com recursos públicos do governo federal desde 2013 quando a previsão orçamentária era de R$ 1 trilhão; em 2016 a previsão anual caiu para R$ 805 bilhões e neste ano, baixou para R$ 612 bilhões. Com isso, 68% das obras foram adiadas e ficaram sem previsão de início; 22,4% estão parados e apenas R$132 bilhões estão sendo aplicados.

Penna aposta nos alongamentos de prazos das concessões e nas parcerias público-privadas (PPPs) para novas obras nos setores de transportes, o que depende da estabilidade política e econômica. A notícia alentadora vem do setor de óleo e gás cujos investimentos serão de R$ 110 bilhões em 2018, ante apenas R$ 2,1 bilhões em 2017.

Guilherme Naves, sócio fundador da Radar PPP, especializada em contratos de parceria entre poder público e investidores privados, espera das Prefeituras assinatura de novos contratos de PPP e concessões, em áreas como a manutenção de iluminação pública, atraentes pelo baixo risco de inadimplência. “Já são mais de 100 contratos assinados e o mercado é de R$7,5 bilhões ao ano”, estima.

Em São Paulo, a Secretaria Municipal de Desestatização e Parcerias criada em janeiro visa, segundo seu diretor, Sérgio Cabral, “alavancar a infraestrutura da cidade com contratos de concessão, privatização e parceria com a iniciativa privada, como saída para a escassez de recursos públicos”.

Cristina Catunda, representante do IFC – Fundo de Finanças Internacional, do Banco Mundial, que financia a iniciativa privada em projetos de  infraestrutura em países em desenvolvimento – destacou as políticas de sustentabilidade para evitar riscos, prevenir e mitigar a compensação socioambiental e difundir boas práticas.

Para Fernando Amaral de Almeida, sócio-gerente da Sinerconsult, o predomínio da energia hidrelétrica com 60% do consumo dá ao Brasil tranquilidade quanto à questão da sustentabilidade. Hoje, os investimentos são direcionados à energia eólica e a hidrelétricas sem reservatório.

Beatriz Codas, diretora da Geasanevita, de consultoria ambiental, defendeu o consumo consciente da água, aumento do tratamento de esgoto e reaproveitamento e reuso de água como respostas ao desafio do abastecimento no país. Ela lembrou que as companhias de distribuição perdem, em média, 50% com vazamentos da fonte até o consumidor. “No Brasil, apenas 30% do esgoto são tratados, se aumentasse, abasteceria indústrias e agricultura.”

Para Miriam Tschiptschin líder do Núcleo de Urbanismo e Infraestrutura Sustentáveis do CTE – Centro de Tecnologia de Edificações, as medidas de sustentabilidade, além de reduzir custos, estimulam a conquista do selo verde. Desde sua implantação entre 2007/08 até 2015, 400 construções já obtiveram certificação e outros 130 em construção estão no caminho.

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