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Revista GC - Ed.68 - Abril 2016
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Construção Imobiliária - Ranking ITC

Um mercado 20% menor

Ranking ITC indica queda de 20% do mercado e volumes comparáveis aos de 2004. Mas algumas empresas encontraram brechas para crescer

Ao longo desses últimos 12 anos de realização do Ranking ITC, a pesquisa da empresa Inteligência Empresarial da Construção tem revelado um retrato fiel do oscilante mercado imobiliário brasileiro. Neste ano não é diferente. A edição atual evidencia a queda de 20% do desempenho do mercado em 2015 em comparação a 2014. Os dados referem-se à média no volume de metros quadrados (m2) em construção e do total de obras, resultando também na redução do total de metros quadrados (m2) individual da maioria das construtoras e, salvo algumas exceções, mostram que a crise econômica afetou em cheio a expectativa de vendas das construtoras. “O setor imobiliário voltou no tempo em 2015. O número de vendas e de lançamentos foi o menor desde 2004” comentou Viviane Guirao, consultora em Pesquisa de Mercado do ITC.

O levantamento do ITC indicou mais de 62 milhões de m2 executados, com 2285 obras espalhadas por todo território nacional nos segmentos residencial, comercial e industrial, exceto obras de infraestrutura. Para Viviane, a redução já impacta no futuro do setor, com queda no número de lançamentos. “Em 2015, a retração foi de 31% até outubro. O número de lançamentos já é equivalente ao da década de 1990 e, como o estoque de unidades continua alto, o ritmo de lançamentos deve ser mantido neste ano”, diz ela. A especialista lembra que muitas obras do programa “Minha Casa, Minha Vida” foram adiadas ou até mesmo paralisadas devido à falta de repasse dos recursos do Governo Federal. “As construtoras que atuavam principalmente nesse segmento tiveram que se adaptar  nova realidade econômica e ajustar seus empreendimentos para um novo público”, explica.

A MRV, vencedora das categorias TOP ITC e Residencial Baixa Renda é uma das construtoras que ainda investem pesado nesse segmento, além da Direcional Engenharia (segunda colocada na categoria Residencial Baixa Renda), Grupo Pacaembú (terceira colocada na categoria Residencial Baixa Renda), Casa Alta Construções (quarta colocada na categoria Residencial Baixa Renda) e HF Engenharia (quinta colocada na categoria Residencial Baixa Renda).

O aumento do número de distratos no segmento r


Ao longo desses últimos 12 anos de realização do Ranking ITC, a pesquisa da empresa Inteligência Empresarial da Construção tem revelado um retrato fiel do oscilante mercado imobiliário brasileiro. Neste ano não é diferente. A edição atual evidencia a queda de 20% do desempenho do mercado em 2015 em comparação a 2014. Os dados referem-se à média no volume de metros quadrados (m2) em construção e do total de obras, resultando também na redução do total de metros quadrados (m2) individual da maioria das construtoras e, salvo algumas exceções, mostram que a crise econômica afetou em cheio a expectativa de vendas das construtoras. “O setor imobiliário voltou no tempo em 2015. O número de vendas e de lançamentos foi o menor desde 2004” comentou Viviane Guirao, consultora em Pesquisa de Mercado do ITC.

O levantamento do ITC indicou mais de 62 milhões de m2 executados, com 2285 obras espalhadas por todo território nacional nos segmentos residencial, comercial e industrial, exceto obras de infraestrutura. Para Viviane, a redução já impacta no futuro do setor, com queda no número de lançamentos. “Em 2015, a retração foi de 31% até outubro. O número de lançamentos já é equivalente ao da década de 1990 e, como o estoque de unidades continua alto, o ritmo de lançamentos deve ser mantido neste ano”, diz ela. A especialista lembra que muitas obras do programa “Minha Casa, Minha Vida” foram adiadas ou até mesmo paralisadas devido à falta de repasse dos recursos do Governo Federal. “As construtoras que atuavam principalmente nesse segmento tiveram que se adaptar  nova realidade econômica e ajustar seus empreendimentos para um novo público”, explica.

A MRV, vencedora das categorias TOP ITC e Residencial Baixa Renda é uma das construtoras que ainda investem pesado nesse segmento, além da Direcional Engenharia (segunda colocada na categoria Residencial Baixa Renda), Grupo Pacaembú (terceira colocada na categoria Residencial Baixa Renda), Casa Alta Construções (quarta colocada na categoria Residencial Baixa Renda) e HF Engenharia (quinta colocada na categoria Residencial Baixa Renda).

O aumento do número de distratos no segmento residencial tanto em obras do Minha Casa, Minha Vida, como nas obras privadas, segundo dados divulgados pela agência de classificação de riscos Fitch, aumentou 30% em 2015 representando quase R$ 5 bilhões de volta na prateleira das empresas. As construtoras que atuam nesse segmento ainda enfrentam mais um problema: a restrição ao crédito. Com as novas medidas que a Caixa Econômica Federal acaba de lançar para reaquecer a demanda por crédito imobiliário no País, as empresas têm esperança que não faltarão recursos para financiamento, nem para imóveis usados nem para os novos durante o ano de 2016.

Para injetar novo oxigênio no mercado, o limite de crédito para a compra de imóveis usados, que havia sido reduzido de 80% para 50% em 2015, subiu para 70% do valor do bem para trabalhadores da iniciativa privada. Para os funcionários do setor público, o limite subiu de 60% para 80% do valor do imóvel.

Por outro lado, a Caixa Econômica Federal informou que vai aumentar os juros para financiar a casa própria com recursos da poupança. É a terceira vez no ano que o banco eleva as taxas. Segundo a Caixa, o motivo é o aumento das taxas básicas de juros (Selic, hoje a 14,25% ao ano).

Permanência no topo

Das 10 primeiras classificadas no ranking da Construção Imobiliária em 2014, sete permaneceram no topo em 2015, sendo que as três primeiras mantiveram suas posições – MRV (1ª), Direcional (2ª) e Cyrela (3ª), e o restante registou pequena variação de classificação.

Algumas construtoras que participaram pela 1ª vez do ranking nesta edição, tiveram “número de corte” alto e se classificaram entre as 100 Maiores do Brasil, mostrando que cada vez mais, o Ranking ITC oferece confiabilidade nos resultados divulgados.

De acordo com os dados analisados, a ITC acredita que algumas ações já fariam a diferença, pois o setor é um dos pilares que sustentam a economia do país. “Há necessidade de uma reação imediata do governo para aprovar medidas de ajuste fiscal e reformas estruturais para recuperar a credibilidade do país”, destaca Viviane, afirmando a confiança de que o mercado conseguirá superar a turbulência atual. Esse resultado, porém, não ofuscou o evento de premiação do ranking 2015 do setor, realizado em 02 de março, durante a realização da Expo Revestir, no Transamérica Expo Center. O evento contou com a participação de representantes das 100 empresas colocadas no ranking.

Residencial Baixa Renda - A MRV foi a vencedora das categorias TOP ITC e Residencial Baixa Renda. A Direcional Engenharia foi 2ª colocada

na categoria Residencial Baixa Renda; o Grupo Pacaembú foi a 3ª colocada na categoria Residencial Baixa Renda. A Casa Alta Construções foi 4ª colocada na categoria Residencial Baixa Renda e a HF Engenharia foi a 5ª colocada na categoria Residencial Baixa Renda.

Região Sudeste - Em 2015, a Região Sudeste teve melhor desempenho em relação às outras regiões. Foram quase 25 milhões de metros quadrados, representando em torno de 40% do total, sendo que não estão contabilizados nos dados as obras do segmento Residencial Baixa Renda. As Regiões Sul e Nordeste somaram mais de 5 milhões de metros quadrados cada.

Outro destaque do Ranking foram as obras Entregues e Lançadas, apesar do ano cheio de dificuldades. Foram mais de 19 e 9 milhões de metros quadrados respectivamente. O maior destaque avaliado no Ranking de 2015 foi o Grupo Pacaembú, que subiu da 36ª para a 5ª posição e foi vencedora da categoria Lançamentos.

A vencedora da Categoria Entregues foi a Direcional Engenharia, que manteve sua 2ª colocação no ranking geral. Das 10 Maiores classificadas em 2014, 7 ainda estão no topo em 2015, sendo que as três primeiras mantiveram suas posições – MRV (1ª), Direcional (2ª) e Cyrela (3ª), e o restante  com pouca variação de classificação.

Segmento Industrial - O segmento Industrial avaliou 1415 obras no período, com destaque especial para as obras de Energia (538 obras), Saneamento Básico (257 obras) e Consumo (164 obras). Em volume de investimentos, os principais destaques são os setores de Energia, que soma US$ 40 bilhões e de Ferrosos e Não Ferrosos, com US$ 36,4 bilhões.

Do total de obras comerciais divulgadas no período, destaca-se o segmento de Empreendimentos Comerciais com 28,1% do total, Viárias, com 21,3% e Turismo, com 14,3%.  Os investimentos no setor foram superiores a US$ 325,6 bilhões e o maior volume de investimentos foi para as obras Viárias - US$ 233 bilhões e para os Terminais - US$ 28 bilhões.  As obras residenciais somaram 5231 empreendimentos, com destaque para os Edifícios Residenciais com 95,1% do total.  Os volumes de investimentos chegaram a US$ 36,6 bilhões e, em área construída, foram mais de 66,2 milhões de metros quadrados.

Relatório Anual 2015 - A Fase 1, representando os estágios iniciais de construção, correspondeu a 39,6% do total de obras do período. As obras Industriais somaram 957, as Comerciais 1.194 e as Residenciais 1560, sendo 2.116 obras em projeto e 701 obras em Estudo de Viabilidade.

A Fase 2, estágio no qual as obras já estão em andamento, representou 35,1% do total do período. As obras Industriais somaram 198, as Comerciais 804 e as Residenciais 2292, sendo 1.206 em acabamento e 986 em construção.

Total de Obras Janeiro a Dezembro 2015 - Nas regiões do Brasil, o Sudeste se destacou com 4.941 obras (representando 52,7% do total), seguido do Sul, com 1.925 obras (20,6%), Nordeste, com 1.512 (16,2%), Centro-Oeste, com 635 obras (6,8%) e Norte, com 349 obras (3,7%).

Grupo Pacaembu se consolida no mercado habitacional e torna-se líder.

Pelo terceiro ano consecutivo, o Grupo Pacaembu figura no ranking do ITC (Inteligência Empresarial da Construção). Desta vez, a construtora ficou entre as cinco maiores do país, considerando o volume de metros quadrados ativos. Na categoria Mais Lançamentos, a empresa alcançou o primeiro lugar no ano de 2015. O resultado é um termômetro do crescimento do Grupo. Em 2013, a construtora ficou na 47ª colocação; em 2014, na 36ª; e, em 2015, subiu mais de 30 posições e ficou entre as cinco primeiras do mercado da construção civil. Esse crescimento, segundo a empresa, é fruto da eficiência nos processos e de investimentos contínuos em inovação, tanto na gestão como nos canteiros de obras.

Para o presidente do Grupo Pacaembu, Eduardo Almeida, a construção de moradias é prioridade na agenda de crescimento do país. “Essa conquista demonstra que estamos no caminho certo, agregando confiança e credibilidade para nossos parceiros e clientes. São vários os fatores que nos levaram a ficar entre as cinco maiores, entre eles nossa gestão empreendedora, uma estratégia comercial agressiva e a melhoria constante no método construtivo”, destaca.

Outros pontos fortes do Grupo Pacaembu são os treinamentos constantes dos colaboradores orgânicos e terceirizados e as parcerias com os municípios para a construção de bairros planejados que tornam o sonho da casa própria em realidade. “Nosso desafio é promover a cidadania e a inclusão social. Esta premiação confirma a convicção de que fazemos a diferença por meio do nosso trabalho”, completa Almeida. O Grupo Pacaembu atua há mais de 20 anos na construção de empreendimentos residenciais de interesse social. O portfólio de obras abrange mais de 40.000 unidades habitacionais em todo o estado de São Paulo.

 

 

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