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Bolsa brasileira de carbono deve movimentar R$ 12 bi no 1º ano de atividade

Com a regulação, o mercado regulado passa a tratar principalmente de grandes poluidores, constituindo um negócio promissor para as empresas

Assessoria de Imprensa

18/10/2023 12h37 | Atualizada em 18/10/2023 17h41


Lançada em meados de agosto em São Paulo, a primeira bolsa de crédito de carbono do Brasil já conta com a adesão de grandes corporações de diversos países, interessadas em comercializar créditos de carbono dentro da plataforma, que utiliza a tecnologia Blockchain para transformar ativos.

Propondo-se a atuar como facilitadora no mercado de crédito de carbono, a empresa B4 surge no momento que discussões sobre os impactos ambientais da emissão de gases de efeito estufa estão cada vez mais acaloradas.

Com adesão crescente das empresas, o mercado ganhou impulso no país com a aprovação do Projeto de Lei no 412 na semana passada.

A proposta – que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), o chamado Mercado de Carbono – foi aprovada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

O texto, que agora segue para a Câmara dos Deputados, determina que as atividades que emitem acima de 10 mil toneladas de gases de efeito estufa devem disponibilizar relatórios de emissões, enquanto as que emitem acima de 25 mil toneladas de

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Lançada em meados de agosto em São Paulo, a primeira bolsa de crédito de carbono do Brasil já conta com a adesão de grandes corporações de diversos países, interessadas em comercializar créditos de carbono dentro da plataforma, que utiliza a tecnologia Blockchain para transformar ativos.

Propondo-se a atuar como facilitadora no mercado de crédito de carbono, a empresa B4 surge no momento que discussões sobre os impactos ambientais da emissão de gases de efeito estufa estão cada vez mais acaloradas.

Com adesão crescente das empresas, o mercado ganhou impulso no país com a aprovação do Projeto de Lei no 412 na semana passada.

A proposta – que regulamenta o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), o chamado Mercado de Carbono – foi aprovada pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

O texto, que agora segue para a Câmara dos Deputados, determina que as atividades que emitem acima de 10 mil toneladas de gases de efeito estufa devem disponibilizar relatórios de emissões, enquanto as que emitem acima de 25 mil toneladas devem fazer a compensação.

Além disso, o projeto introduz ajustes para o setor agropecuário, que também precisará medir a pegada de carbono.

“Com a regulação do mercado, a definição dos padrões de verificação e medição das emissões de gases do efeito estufa serão ainda mais eficientes e ainda mais claras”, diz Odair Rodrigues, fundador da B4.

“Isso é muito importante para que não ocorram duplicações ou mesmo a tentativa de vendas falsas de crédito de carbono”, observa.

De acordo com dados do Relatório Anual da CCS Brasil, o país possui potencial de capturar cerca de 200 milhões de toneladas de carbono por ano, número que representa 12% de todas as emissões do país.

Além disso, o solo da Floresta Amazônica também abre possibilidades de compensação pela preservação.

“Devido ao potencial do Brasil em apoiar projetos sustentáveis, sobretudo por conta da nossa biodiversidade, temos a possibilidade de atrair investimentos e gerar empregos em setores como energia renovável e mesmo em eficiência energética, por exemplo”, aponta Rodrigues.

“Quando falo em apoiar projetos sustentáveis, refiro-me ao fato de que as empresas que possuem metas de redução do impacto de carbono, investindo em projetos sustentáveis, também terão lucros”, aponta o fundador da B4.

A expectativa da empresa é movimentar até R$ 12 bilhões em crédito de carbono já no 1º ano de atividades.

“A regulação nacional desse mercado é muito importante para nós e também para todas as empresas e órgãos realmente preocupados com a sustentabilidade global”, conclui o empresário.

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