FGV IBRE
28/04/2022 11h00 | Atualizada em 28/04/2022 12h04
O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, subiu 4,8 pontos em abril, para 97,7 pontos, o maior nível desde janeiro de 2014 (97,8 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice registra a primeira alta no ano ao avançar 1,6 ponto.
“Em abril, houve um salto das expectativas dos empresários da construção, passando a indicar uma percepção de otimismo”, avaliou Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
Desde setembro do ano passado, diz ela, a percepção em relação aos próximos meses oscila entre altos e baixos, o que sinaliza a dificuldade das empresas em visualizar a direção dos negócios no contexto atual, de muitas incertezas.
“Deve-se notar que o Índice de Confiança, mesmo com a alta mensal de seus dois componentes, ainda mostra uma percepção de pessimismo moderado’, diz ela.
“De todo modo, o saldo consolidado é positivo – houve melhora da confiança no ano, o que vai ao encontro das projeções de crescimento da atividade em 2022”, comp
...O Índice de Confiança da Construção (ICST), do FGV IBRE, subiu 4,8 pontos em abril, para 97,7 pontos, o maior nível desde janeiro de 2014 (97,8 pontos). Em médias móveis trimestrais, o índice registra a primeira alta no ano ao avançar 1,6 ponto.
“Em abril, houve um salto das expectativas dos empresários da construção, passando a indicar uma percepção de otimismo”, avaliou Ana Maria Castelo, coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
Desde setembro do ano passado, diz ela, a percepção em relação aos próximos meses oscila entre altos e baixos, o que sinaliza a dificuldade das empresas em visualizar a direção dos negócios no contexto atual, de muitas incertezas.
“Deve-se notar que o Índice de Confiança, mesmo com a alta mensal de seus dois componentes, ainda mostra uma percepção de pessimismo moderado’, diz ela.
“De todo modo, o saldo consolidado é positivo – houve melhora da confiança no ano, o que vai ao encontro das projeções de crescimento da atividade em 2022”, completa.
Neste mês, a alta do ICST resultou na avaliação mais favorável sobre o momento atual e na melhora das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 2,4 pontos, para 94,4 pontos, maior nível desde junho de 2014 (95,2 pontos).
A alta foi influenciada tanto pela melhora do indicador de carteira de contratos, que subiu 1,4 ponto, para 95,8 pontos, quanto pelo avanço de 3,1 pontos do indicador que mede a situação atual dos negócios, para 92,9 pontos.
Vale a ressalva que todos os indicadores permanecem abaixo de 100, o que ainda mostra insatisfação sobre o momento.
Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 7,1 pontos, maior variação mensal desde julho de 2020 (8,5 pontos), atingindo 101,0 pontos. A alta foi suficiente para devolver toda a queda registrada no mês passado.
Esse resultado se deve à melhora das perspectivas sobre a demanda nos próximos três meses, que subiu 5,5 pontos, para 103,4 pontos, e à alta de 8,7 pontos do indicador que mede a tendência dos negócios nos próximos seis meses para 98,5 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção variou -0,2 ponto percentual (p.p), para 75,8%.
Já os índices Nuci de Mão de Obra e Nuci de Máquinas e Equipamentos tiveram variações contrárias. O primeiro cedeu 0,4 p.p., para 77,0%, enquanto o segundo aumentou 1,7 p.p., para 72,4%.
Em abril, o Indicador de emprego previsto avançou 13,6 pontos na comparação interanual – com alta em todos os segmentos setoriais.
“A despeito das oscilações do humor em relação ao que vai acontecer nos próximos meses, a melhora em relação às perspectivas de contratação traduz o ciclo recente de retomada das atividades", avaliou Ana Castelo.
24 de abril 2024
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
© Sobratema. A reprodução do conteúdo total ou parcial é autorizada, desde que citada a fonte. Política de privacidade