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MÃO DE OBRA
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Construção civil do país está à procura de profissionais qualificados

Crescimento repentino do setor, durante o período de pandemia, esbarra na carência de mão de obra treinada

O Tempo

07/04/2022 11h00 | Atualizada em 19/04/2022 12h33


A construção civil teve crescimento repentino durante os primeiros dos anos de pandemia e agora enfrenta dificuldades para preencher os cerca de 400 mil postos de trabalho criados desde 2020.

A falta de mão de obra atinge todos os níveis do setor e tem obrigado empresas até a mudar o perfil dos projetos. Serralheiro, carpinteiro e pedreiro especialista em acabamento fino estão entre as funções mais demandadas.

Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC) apontam que 90% das empresas do país estão com problemas para encontrar mão de obra, e o principal motivo apontado pelas construtoras é a falta de profissionais qualificados.

“A indústria da construção tem um dos melhores salários médios de admissão do Brasil, R$ 1.843, perdendo somente para o setor de serviços, R$ 1.947,92. Ainda assim, não tem ninguém para preencher os espaços vazios, já que é necessária qualificação adequada para ocupar essas vagas”, detalha a coordenadora do curso de recursos humanos da Faculdade Estácio, Cintia Ladeira.

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A construção civil teve crescimento repentino durante os primeiros dos anos de pandemia e agora enfrenta dificuldades para preencher os cerca de 400 mil postos de trabalho criados desde 2020.

A falta de mão de obra atinge todos os níveis do setor e tem obrigado empresas até a mudar o perfil dos projetos. Serralheiro, carpinteiro e pedreiro especialista em acabamento fino estão entre as funções mais demandadas.

Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC) apontam que 90% das empresas do país estão com problemas para encontrar mão de obra, e o principal motivo apontado pelas construtoras é a falta de profissionais qualificados.

“A indústria da construção tem um dos melhores salários médios de admissão do Brasil, R$ 1.843, perdendo somente para o setor de serviços, R$ 1.947,92. Ainda assim, não tem ninguém para preencher os espaços vazios, já que é necessária qualificação adequada para ocupar essas vagas”, detalha a coordenadora do curso de recursos humanos da Faculdade Estácio, Cintia Ladeira.

Nos últimos dois anos, o setor teve um aumento de quase 25% na demanda por mão de obra, segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Renato Michel.

“A gente tinha uma expectativa de crescimento no início de 2020, mas a pandemia acelerou muito esse processo. Em março e abril daquele ano ficamos receosos, mas logo depois as vendas dispararam. Com isso o setor saiu de um nível de 2 milhões de empregos para algo próximo de 2,4 milhões de empregos. Geramos cerca de 400 mil novas vagas de trabalho durante a pandemia, e isso era um cenário que não esperávamos”, diz Michel.

O presidente da entidade explica que o problema da falta de mão de obra para o setor se intensificou nos últimos meses porque os projetos que estavam na fase de venda, ainda na planta, começaram a sair do papel no ano passado.

Michel destaca que o setor da construção tem alta empregabilidade e oferece, além de salários acima da média, uma boa estrutura de trabalho.

“Oferecemos uma ótima condição de trabalho, as estruturas são muito confortáveis, e os profissionais trabalham por produção. O pedreiro, por exemplo, ganha uma parte fixa e outra parte de acordo com aquilo que ele produzir. Então tem profissional ganhando hoje de R$ 5.000 a R$ 7.000”, detalha.

Diante da dificuldade de encontrar profissionais qualificados no mercado, as empresas têm adotado duas estratégias: treinar a mão de obra ou, em caso extremo, fazer mudanças nos projetos.

“Os dois profissionais mais difíceis de se encontrar no mercado são carpinteiro e pedreiro de acabamento fino. Inclusive há construtoras que mudaram o perfil de seus projetos devido à falta de pessoal qualificado. O mercado é ainda muito artesanal, então em algumas atividades a gente fica refém de algum profissional”, diz a coordenadora do curso de engenharia de produção da Estácio, Cíntia Grazielle Alves dos Santos Bravo.

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