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Construção civil enfrenta falta de mão de obra qualificada

Do pedreiro ao engenheiro, há vagas para trabalhador em nove de cada dez empresas de construção civil em todo o país.

Valor

29/04/2011 10h05 | Atualizada em 29/04/2011 13h24


Sondagem especial com 385 empresas da construção civil, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), entre 3 e 20 de janeiro deste ano, mostrou que 89% das empresas da construção civil apontaram a falta de mão de obra qualificada como o problema principal. Tal carência, aliás, é a mais assinalada desde o primeiro trimestre de 2010.

Entre as que enfrentam o problema, 94% informaram enfrentar dificuldades para encontrar profissionais, sejam eles com qualificação básica, como pedreiros, serventes, ou até mesmo os mais especializados, como engenheiros. Para reduzir o problema, 64% dos donos de construtoras investem em capacitação de pessoal dentro da própria empresa.

Mas a maior parcela das empreiteiras que respondeu à pesquisa apontou que características inerentes ao setor, usadas no passado em benefício da lucratividade das próprias empresas, hoje formam barreiras à capacitação.

Cerca de 56% dos empresários disseram que o maior entrave à qualificação reside na alta rotatividade dos trabalhadores. A baixa escolaridade, assinalada no levantamento como má qualidade da educação básica, prejudica a capacitação, segundo 41% das empresas.

Uma parcela significativa, de 37%, informou que ao

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Sondagem especial com 385 empresas da construção civil, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), entre 3 e 20 de janeiro deste ano, mostrou que 89% das empresas da construção civil apontaram a falta de mão de obra qualificada como o problema principal. Tal carência, aliás, é a mais assinalada desde o primeiro trimestre de 2010.

Entre as que enfrentam o problema, 94% informaram enfrentar dificuldades para encontrar profissionais, sejam eles com qualificação básica, como pedreiros, serventes, ou até mesmo os mais especializados, como engenheiros. Para reduzir o problema, 64% dos donos de construtoras investem em capacitação de pessoal dentro da própria empresa.

Mas a maior parcela das empreiteiras que respondeu à pesquisa apontou que características inerentes ao setor, usadas no passado em benefício da lucratividade das próprias empresas, hoje formam barreiras à capacitação.

Cerca de 56% dos empresários disseram que o maior entrave à qualificação reside na alta rotatividade dos trabalhadores. A baixa escolaridade, assinalada no levantamento como má qualidade da educação básica, prejudica a capacitação, segundo 41% das empresas.

Uma parcela significativa, de 37%, informou que ao investir em qualificação, a construtora perde o trabalhador para o mercado. Para 61% delas, o problema afeta a eficiência.

“A falta de trabalhador qualificado é um obstáculo importante ao crescimento da economia brasileira”, segundo a CNI. As soluções para o problema são ações de curto e longo prazo, como a insistência das empresas em investir na capacitação, tanto nas empresas como em escolas técnicas.

Os empresários sugerem que o governo passe a atrelar o seguro desemprego a programas de qualificação. Além de “investimento em inovação e melhoria da qualidade da educação”, como ações de longo prazo.

 

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