Dino Agência de Notícias
10/03/2022 11h00
A construção civil sempre foi um setor tradicionalmente dominado pelos homens. Mas esse quadro vem mudando ao longo dos últimos anos com a chegada das mulheres em diferentes funções, desde o administrativo, posições de chefia e até mesmo nos serviços mais pesados, como nos canteiros de obras.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estima que mais de 200 mil mulheres trabalhem hoje no setor, um crescimento de 50% nos últimos dez anos no número de contratações.
Mesmo com este aumento nos quadros funcionais, os desafios dentro do mundo corporativo ainda são grandes e desafiadores para as mulheres.
"A esperada equidade no mercado de trabalho está relacionada a fatores como remuneração salarial, nível de escolaridade, ocupação, emprego/desemprego e maternidade", alerta Jacqueline Castro, gerente de Recursos Humanos da Nova Cipasa Urbanismo.
A área que Jaqueline comanda é responsável atualmente por 94 funcionários, dos quais 53 são mulheres, número superior à média das empresas nacionais do segmento, onde elas não chegam, ain
...A construção civil sempre foi um setor tradicionalmente dominado pelos homens. Mas esse quadro vem mudando ao longo dos últimos anos com a chegada das mulheres em diferentes funções, desde o administrativo, posições de chefia e até mesmo nos serviços mais pesados, como nos canteiros de obras.
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) estima que mais de 200 mil mulheres trabalhem hoje no setor, um crescimento de 50% nos últimos dez anos no número de contratações.
Mesmo com este aumento nos quadros funcionais, os desafios dentro do mundo corporativo ainda são grandes e desafiadores para as mulheres.
"A esperada equidade no mercado de trabalho está relacionada a fatores como remuneração salarial, nível de escolaridade, ocupação, emprego/desemprego e maternidade", alerta Jacqueline Castro, gerente de Recursos Humanos da Nova Cipasa Urbanismo.
A área que Jaqueline comanda é responsável atualmente por 94 funcionários, dos quais 53 são mulheres, número superior à média das empresas nacionais do segmento, onde elas não chegam, ainda, a 50% dos cargos ocupados.
Na Nova Cipasa Urbanismo, empresa que desenvolve loteamentos urbanísticos em 21 estados, o público feminino está espalhado por diversas áreas como engenheira, jurídico, arquitetura, administrativo em geral e lideranças, onde elas já são líderes em nove dos 19 departamentos da companhia.
Um dos exemplos de chefia na empresa fica em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, Bahia. A empresa está concluindo um grande sistema viário próximo ao empreendimento Vívea Parque Jones, na Via Parafuso. Os 25 trabalhadores do canteiro de obra, com gerenciamento 100% de quatro mulheres. As vendas no local também estão sob a gerencia de uma profissional.
Jaqueline ressalta que a empresa não possui uma política específica voltada para contratação das mulheres. "Temos a política de contratar profissionais qualificados, dispostos, com atitudes positivas, flexíveis e dedicados, e as mulheres no processo de seleção se destacam nesses quesitos, assim como, no dia a dia do trabalho, reforçam essas competências", conta. "Na entrevista, nosso foco não é se tem filhos, com quem fica, entre outras coisas. Nosso foco é a competência para o cargo em questão".
24 de abril 2024
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