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Infraestrutura ESG deve ser financiada por empresas, diz secretária do Tesouro dos EUA

Lacuna de investimento em infraestrutura sustentável não pode ser preenchida apenas com fundos do setor público, aponta Janet Yellen

Exame

07/06/2021 11h00 | Atualizada em 10/06/2021 13h57


Nos EUA, o anunciado plano de US$ 1,7 trilhão proposto pela Casa Branca prevê a modernização de 20 mil milhas (cerca de 32 mil km) de rodovias e estradas, além da expansão da infraestrutura de banda larga do país e da possibilidade de catalisar investimentos do setor privado em infraestrutura e tecnologias verdes.

O montante é histórico, mas na semana passada a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, reforçou a importância da participação do setor privado no financiamento de infraestruturas limpas, que contribuam para o combate às mudanças climáticas e obedeçam aos princípios ambientais, sociais e de governança (ESG).

A afirmação foi feita durante discurso em um evento sobre investimentos em infraestrutura organizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o G-20.

Na ocasião, a secretária destacou a prerrogativa ambiental, ao afirmar que cerca de 70% das emissões globais vêm do uso e construção de infraestrutura, mas também apontou para oportunidades de maiores resultado

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Nos EUA, o anunciado plano de US$ 1,7 trilhão proposto pela Casa Branca prevê a modernização de 20 mil milhas (cerca de 32 mil km) de rodovias e estradas, além da expansão da infraestrutura de banda larga do país e da possibilidade de catalisar investimentos do setor privado em infraestrutura e tecnologias verdes.

O montante é histórico, mas na semana passada a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, reforçou a importância da participação do setor privado no financiamento de infraestruturas limpas, que contribuam para o combate às mudanças climáticas e obedeçam aos princípios ambientais, sociais e de governança (ESG).

A afirmação foi feita durante discurso em um evento sobre investimentos em infraestrutura organizado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o G-20.

Na ocasião, a secretária destacou a prerrogativa ambiental, ao afirmar que cerca de 70% das emissões globais vêm do uso e construção de infraestrutura, mas também apontou para oportunidades de maiores resultados financeiros, já que investimentos em linha com os critérios de ESG costumam ter menos riscos.

“Hoje, enfrentamos uma lacuna anual de investimento em infraestrutura global de cerca de U$ 2,5 trilhões a US$ 3 trilhões, que não pode ser preenchida apenas com fundos do setor público”, afirmou Yellen.

“Se o mundo tem uma esperança realista de alcançar nossos objetivos climáticos e evitar os efeitos mais catastróficos das mudanças climáticas, devemos preencher essa lacuna investindo em infraestrutura sustentável”, completou.

Para mobilizar esses investimentos, a ideia é melhorar a qualidade dos dados de infraestrutura, para que investidores tenham acesso a métricas ESG mais claras e comparáveis. Isso faz parte dos esforços do G-20, que tem atuado para desenvolver indicadores para os Princípios para Investimento em Infraestrutura de Qualidade (QII).

“Insisto em maior colaboração entre governos e iniciativas do setor privado à medida que identificamos e refinamos as métricas mais úteis para promover o investimento em infraestrutura. Devemos trabalhar juntos”, disse a secretária do Tesouro.

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