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Investimentos em infraestrutura aeroportuária devem retornar em 2022

GlobalData aponta que ano pode ser crucial para o setor, à medida que os governos reavaliam suas necessidades de capacidade aeroportuária

GlobalData

17/03/2022 11h00


A indústria do transporte aéreo tem sido uma das mais duramente atingidas pela pandemia e uma das mais lentas a se recuperar, com recuperação prevista para não antes de 2024, diz a consultoria GlobalData.

A empresa de análises constatou que o tráfego global de passageiros em 2021 é estimado em apenas metade do que era em 2019, totalizando 4,6 bilhões de passageiros.

De acordo com o relatório “Airport Construction Projects Overview and Analytics by Stage, Key Country and Player”, as interrupções de curto prazo devido à Covid-19 causou uma forte desaceleração de novos investimentos globais para o desenvolvimento aeroportuário.

E isso tem se refletido no pipeline global de projetos, nos quais 74% do valor se encontram nos últimos estágios de desenvolvimento.

Na América do Norte e no Nordeste da Ásia, a proporção é significativamente maior, de 84% e 92,5%, respectivamente. Para Joel Hanna, economista da GlobalData, a incerteza trazida pela pandemia tornou impossível, aos operadores aeroportuários, prever as tendências futuras do tráfego de passa

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A indústria do transporte aéreo tem sido uma das mais duramente atingidas pela pandemia e uma das mais lentas a se recuperar, com recuperação prevista para não antes de 2024, diz a consultoria GlobalData.

A empresa de análises constatou que o tráfego global de passageiros em 2021 é estimado em apenas metade do que era em 2019, totalizando 4,6 bilhões de passageiros.

De acordo com o relatório “Airport Construction Projects Overview and Analytics by Stage, Key Country and Player”, as interrupções de curto prazo devido à Covid-19 causou uma forte desaceleração de novos investimentos globais para o desenvolvimento aeroportuário.

E isso tem se refletido no pipeline global de projetos, nos quais 74% do valor se encontram nos últimos estágios de desenvolvimento.

Na América do Norte e no Nordeste da Ásia, a proporção é significativamente maior, de 84% e 92,5%, respectivamente. Para Joel Hanna, economista da GlobalData, a incerteza trazida pela pandemia tornou impossível, aos operadores aeroportuários, prever as tendências futuras do tráfego de passageiros. “Os governos se abstiveram de anunciar quaisquer novos desenvolvimentos importantes”, afirma.

“No entanto, espera-se algum grau de certeza de retorno em 2022, pois o abrandamento das restrições já facilita as viagens de passageiros vacinados, e as viagens internacionais começam a se recuperar”, avalia.

Apesar das projeções de crescimento dos gastos anuais em projetos aeroportuários em 2022 (quase 12% sobre 2021), a falta de novos projetos significa que o valor do pipeline pode cair quando os projetos atualmente em execução estiverem concluídos.

“Entretanto, 2022 poderia ser um ano crucial para a indústria do transporte aéreo, com o setor potencialmente atraindo novos investimentos à medida que os governos reavaliam suas necessidades de capacidade aeroportuária”, diz Hanna.

“Apesar disso, os governos podem permanecer cautelosos, pois as tendências de viagens internacionais em 2022 podem não ser confiáveis devido a alguma hesitação persistente”, presume.

Alguns viajantes, diz ele, temem a reintrodução de restrições nas fronteiras e provavelmente reservarão voos no último minuto para reduzir o risco de cancelamento. E a construção de infraestrutura aeroportuária pode carecer da mesma demanda nos próximos anos, pois os governos estarão relutantes em ampliar a capacidade aeroportuária com base em dados de curto prazo.

“No entanto, provavelmente veremos sinais de novos investimentos em infraestrutura aeroportuária em 2022, especialmente em destinos que atendam em grande parte aos viajantes domésticos que não estarão preocupados com políticas de fronteiras estrangeiras”, aponta o especialista.

Atualmente, as viagens domésticas se recuperaram mais rapidamente do que as internacionais, esperando-se que o tráfego de passageiros atinja 78,5% dos níveis de 2019 em 2022.

Como resultado, é mais provável que o investimento em infraestrutura aeroportuária seja retomado inicialmente em países com grandes mercados domésticos, como EUA e China.

“No longo prazo, o setor enfrenta desafios em relação à sustentabilidade e às novas tendências tecnológicas impulsionadas pela pandemia, que podem reduzir a demanda de viagens aéreas e limitar a necessidade de novos desenvolvimentos aeroportuários importantes”, finaliza Hanna.

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