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Ponte diminui de 3 horas para 1 minuto acesso do Acre ao restante do país

Segunda maior ponte fluvial do país levou sete anos para ficar pronta

Folha de S.Paulo

13/05/2021 11h00


Inaugurada no dia 7 de maio, a ponte do Abunã está inteira em Rondônia, mas a expectativa da sua abertura é maior no Acre. Com a obra, o estado mais ocidental do Brasil passa a ter uma ligação rodoviária com o restante do país sem a necessidade de balsa.

Agora, a travessia sobre o rio Madeira, que demorava até três horas por causa das filas e custava de R$ 20 a R$ 190, leva cerca de 1 minuto. Com 1,5 km de extensão, trata-se da segunda maior ponte fluvial do país, menor apenas do que a ponte sobre o rio Negro, em Manaus, com 3,6 km.

"É um sonho de todo acreano, que sentiu na pele o que é um estado isolado. Você lembra o que foi a cheia de 2014. Até ovos de galinhas vieram de avião”, disse o governador Gladson Cameli.

Naquele ano, a rodovia BR-364 ficou intransitável por algumas semanas, provocando desabastecimento no Acre. Os mantimentos só chegavam via área e por balsas.

A inundação atingiu a área projetada para ser o início da ponte. Com isso, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) refez o projeto da obra, que havia sido iniciada no ano a

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Inaugurada no dia 7 de maio, a ponte do Abunã está inteira em Rondônia, mas a expectativa da sua abertura é maior no Acre. Com a obra, o estado mais ocidental do Brasil passa a ter uma ligação rodoviária com o restante do país sem a necessidade de balsa.

Agora, a travessia sobre o rio Madeira, que demorava até três horas por causa das filas e custava de R$ 20 a R$ 190, leva cerca de 1 minuto. Com 1,5 km de extensão, trata-se da segunda maior ponte fluvial do país, menor apenas do que a ponte sobre o rio Negro, em Manaus, com 3,6 km.

"É um sonho de todo acreano, que sentiu na pele o que é um estado isolado. Você lembra o que foi a cheia de 2014. Até ovos de galinhas vieram de avião”, disse o governador Gladson Cameli.

Naquele ano, a rodovia BR-364 ficou intransitável por algumas semanas, provocando desabastecimento no Acre. Os mantimentos só chegavam via área e por balsas.

A inundação atingiu a área projetada para ser o início da ponte. Com isso, o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) refez o projeto da obra, que havia sido iniciada no ano anterior.

Ao todo, a ponte levou sete anos e três presidentes para ficar pronta, a um custo de cerca de R$ 160 milhões, valor 25% maior do que o orçamento inicial.

Para Cameli, a ponte ampliará o uso da estrada do Pacífico, que une o Acre ao Oceano Pacífico peruano.

Em 2010, ano em que a rodovia interoceânica foi inaugurada, as exportações do Acre representavam 0,4% do PIB estadual. Em 2018, último dado disponível, esse percentual subiu apenas para 0,7%. Os dados são do Ministério da Economia e do IBGE.

O Acre é o estado menos exportador do Norte. Em 2019, as vendas ao exterior somaram US$ 31,5 milhões —somente 0,2% das exportações da região.

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