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Projetos de infraestrutura podem ser classes de ativos

Na prática, a intenção é fazer as fontes de recursos serem mais pulverizadas, incluindo o mercado de capitais, alavancar os investimentos de instituições financeiras multilaterais, que poderão diversificar sua atuação, e diluir os riscos

Jornal do Comércio

13/06/2019 11h00


O grupo das 20 maiores economias do mundo – G-20 deu mais um passo em sua reunião financeira neste fim de semana em direção ao plano de transformar projetos de infraestrutura em classe de ativos.

Na prática, a intenção é fazer as fontes de recursos serem mais pulverizadas, incluindo o mercado de capitais, alavancar os investimentos de instituições financeiras multilaterais, que poderão diversificar sua atuação, e diluir os riscos.

O andamento dessa proposta é visto com bons olhos pelo governo brasileiro, que tem a ampliação da infraestrutura doméstica como um de seus campos de atuação.

"A iniciativa do G-20 reforça a prioridade brasileira de alavancar investimentos em infraestrutura com recursos privados", comemorou o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Erivaldo Gomes.

"Dados os limites fiscais que temos, precisamos colocar o setor privado no setor de infraestrutura no Brasil", acrescentou ele durante reuniões em Fukuoka, Japão, em que os ministros de Finanças e presidentes d

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O grupo das 20 maiores economias do mundo – G-20 deu mais um passo em sua reunião financeira neste fim de semana em direção ao plano de transformar projetos de infraestrutura em classe de ativos.

Na prática, a intenção é fazer as fontes de recursos serem mais pulverizadas, incluindo o mercado de capitais, alavancar os investimentos de instituições financeiras multilaterais, que poderão diversificar sua atuação, e diluir os riscos.

O andamento dessa proposta é visto com bons olhos pelo governo brasileiro, que tem a ampliação da infraestrutura doméstica como um de seus campos de atuação.

"A iniciativa do G-20 reforça a prioridade brasileira de alavancar investimentos em infraestrutura com recursos privados", comemorou o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, Erivaldo Gomes.

"Dados os limites fiscais que temos, precisamos colocar o setor privado no setor de infraestrutura no Brasil", acrescentou ele durante reuniões em Fukuoka, Japão, em que os ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais aprovaram princípios de investimento de qualidade em infraestrutura.

O pontapé da iniciativa foi dado na edição anterior, na Argentina, e, durante os dois dias de reunião no Japão, os anfitriões bateram forte no ponto de que é preciso apresentar produtos de qualidades.

Com a abundância da liquidez no mercado internacional, tanto os investidores têm interesse em diversificar suas aplicações quanto os países enxergam a oportunidade de buscar esses recursos para recompor ou ampliar suas malhas domésticas.

O consenso, no entanto, é o de que faltam projetos de qualidade no mercado. Isso significa que os esboços devem incluir, além das questões técnicas, itens de governança, transparência, ambientais e sociais, entre outros. Esses pontos foram discriminados em um documento acordado no último domingo por meio de divisões como "Maximização do impacto positivo da infraestrutura para alcançar o desenvolvimento e o crescimento sustentável" e "Melhora da eficiência econômica levando em conta o ciclo de vida do projeto", entre outros.

Na questão da resiliência, que inclui "desastres naturais e outros riscos", após as tragédias ocorridas no Brasil, o país enfatizou a necessidade de especificar que esses outros riscos abarcariam os que fossem "inclusive humanos".

Os presidentes de bancos centrais e ministros de Finanças do G-20 estão de olho na movimentação atual feita por grandes fundos soberanos, de pensão e seguradoras que circulariam todos os anos a gigantesca cifra de US$ 100 trilhões.

Ao levar os planos para o setor privado, tradicionais investidores, como bancos multilaterais, dariam a espécie de aval aos projetos, mas, em vez de financiarem 50% ou 60% de seu valor total, ajudariam com cotas bem menores, alavancando seus recursos e, ao mesmo tempo, ampliando a atuação em mais áreas.

"O que se falou aqui é passar da escala dos bilhões para trilhões de dólares", relatou o secretário.

Os ministros de Finanças dos 20 países manifestaram, ainda, que o crescimento econômico global previsto neste ano e em 2020 está ameaçado por tensões comerciais, principalmente entre China e Estados Unidos, afirma documento elaborado pela cúpula do G-20.

"O crescimento mundial parece estabilizado e tem sido geralmente projetado para crescer moderadamente no fim deste ano e em 2020", informou o comunicado do G-20.

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