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Gestão Alckmin interdita usina de asfalto da Prefeitura de São Paulo

Local estaria operando sem licença e provocando emissão de odores na região

08/02/2018 08h45 | Atualizada em 08/02/2018 12h08


Uma usina de asfalto da Prefeitura de São Paulo, que funciona na Barra Funda, na zona oeste da cidade, foi interditada nesta sexta-feira (2) por supostas irregularidades. O local também foi multado em cerca de R$ 51 mil.

Segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), ligada ao governo Geraldo Alckmin (PSDB), a licença de operação da usina expirou em dezembro de 2017, e a gestão João Doria (PSDB) não fez o pedido de renovação. Além disso, o órgão afirma que o local estava emitindo forte odor, perceptível fora dos limites da propriedade.

Edvaldo Godoy, presidente da Associação de Moradores e Amigos da Barra Funda, diz que o fechamento da usina é uma briga antiga das pessoas que vivem na região.

"É ultrapassado demais que tenhamos uma usina poluidora no centro de São Paulo, ao lado de creches, casas, mercado e do fórum. É um transtorno o odor e o pó que a gente aspira. O móvel que é limpado de manhã, está coberto de pó preto à tarde. Imagina isso no pulmão", diz.

A interdição é temporária e deve durar o tempo necessário para a prefeitura atender às exigências da Cetesb, que são a renovação da licença de operação e a instalação de equipamentos para controle dos o

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Uma usina de asfalto da Prefeitura de São Paulo, que funciona na Barra Funda, na zona oeste da cidade, foi interditada nesta sexta-feira (2) por supostas irregularidades. O local também foi multado em cerca de R$ 51 mil.

Segundo a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), ligada ao governo Geraldo Alckmin (PSDB), a licença de operação da usina expirou em dezembro de 2017, e a gestão João Doria (PSDB) não fez o pedido de renovação. Além disso, o órgão afirma que o local estava emitindo forte odor, perceptível fora dos limites da propriedade.

Edvaldo Godoy, presidente da Associação de Moradores e Amigos da Barra Funda, diz que o fechamento da usina é uma briga antiga das pessoas que vivem na região.

"É ultrapassado demais que tenhamos uma usina poluidora no centro de São Paulo, ao lado de creches, casas, mercado e do fórum. É um transtorno o odor e o pó que a gente aspira. O móvel que é limpado de manhã, está coberto de pó preto à tarde. Imagina isso no pulmão", diz.

A interdição é temporária e deve durar o tempo necessário para a prefeitura atender às exigências da Cetesb, que são a renovação da licença de operação e a instalação de equipamentos para controle dos odores gerados no processo de produção de massa asfáltica.

A prefeitura afirmou em nota que, ao contrário do que afirma a companhia, já foi solicitada a renovação da licença de funcionamento, e que aguarda orientações do órgão para a continuidade do processo, assim como para resolver a emissão de substâncias odoríferas.

"Uma série de medidas têm sido adotadas para diminuir o impacto da usina na vizinhança e cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público, tais como a implantação e troca periódica dos filtros, a adaptação aos limites sonoros estabelecidos, regularizações administrativas, entre outras", afirmou ainda na nota.

Segundo a prefeitura, a usina opera exclusivamente para o programa tapa-buraco e seu funcionamento é permitido no local desde a publicação da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, de 2016. A Secretaria das Prefeituras Regionais, no entanto, estuda áreas na cidade e custos para transferir a fábrica da Barra Funda.

De acordo com a Cetesb, desde 1990, a usina recebeu 11 autos de advertência, 25 autos de multas e oito de multas diárias.

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